Vereador Filipe Martins dispara contra BRK por poluição no Ribeirão Taquaruçu

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Vereador Filipe Martins dispara contra BRK por poluição no Ribeirão Taquaruçu

Na manhã desta terça-feira, 29, o vereador de Palmas (TO), Filipe Martins (PSC) disse que recebeu mais um vídeo de denúncia contra a BRK Ambiental. 

Na gravação, que seria do dia 28 de outubro, um homem relata a situação da água que aparece muito escura e o mau cheiro na ponte sobre o Ribeirão Taquaruçu Grande, na avenida Theotônio Segurado, que liga o centro da Capital aos Jardins Aureny. Próximo do local funciona uma estação de tratamento da BRK.

“Eu estou em cima da ponte, indo pro meu serviço. Olha a cor da água, tem um lodo na água. Está podre, olha o jeito que está essa água. Vocês não tem ideia do quanto está forte o cheiro”, conta o homem no vídeo.

Martins disse que tem recebido muitas reclamações contra a concessionária de água. Recentemente, ele denunciou a água saindo suja das torneiras.

“Essa água acaba sendo usada para abastecer grande parte da população de Palmas. É assustador, triste e revoltando. Nesse caso, é possível ver dejetos boiando. É uma empresa que não tem paixão pelo nosso estado, não tem como continuar prestando serviço para nossa gente”, disparou.

Filipe Martins lembrou que participou recentemente de uma Audiência Pública na Assembleia Legislativa com a presença da BRK e outros órgãos, e que não ouviu resposta aos problemas apresentados. Além disso, o vereador alerta que os órgãos que deveriam fiscalizar não estariam cumprindo o seu papel efetivamente.

Contra Tarifa Mínima e cobrança abusiva às igrejas

Outra fala constante do vereador Filipe Martins tem sido pelo fim da tarifa mínima em Palmas. Ele acabou de solicitar ao poder executivo municipal que envie à Câmara de Palmas o projeto de lei para extinguir a cobrança.

Atualmente, a tarifa mínima cobrada pela BRK Ambiental é de R$ 45 para imóveis residenciais e R$ 105 para comerciais, mesmo que o consumo seja menor que os dez metros cúbicos. Martins quer que a população pague apenas pelo que efetivamente usar.

Martins também tem defendido que a cobrança da tarifa de água das igrejas e instituições sociais saiam da categoria comercial.

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