'Usarei a Bíblia como uma espada', diz detento que se converteu dentro da prisão em Palmas

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‘Usarei a Bíblia como uma espada’, diz detento que se converteu dentro da prisão em Palmas

Além de bíblias, também houve entrega de exemplares do livro ‘Como Vencer a Depressão’.

A assistência religiosa, com liberdade de culto, a pessoa privada de liberdade é dever do Estado com o objetivo de prevenir o crime e orientar o retorno à convivência em sociedade.

Diante disso, na manhã desta terça-feira (16), o pastor da Universal nos Presídios (UNP) e gestores da Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju) promoveram um momento de oração e evangelização com os detentos da Unidade Penal de Palmas, com entrega de Bíblias Sagradas e exemplares do livro ‘Como Vencer a Depressão’.

O responsável pela UNP no Tocantins, pastor Rogério Santos, conduziu a celebração religiosa. “Sabemos que quanto mais a palavra de Deus estiver nas prisões, mais fácil será a ressocialização da pessoa aprisionada, pois a palavra de Deus conforta e acalenta, dando bons pensamentos e vontade de serem pessoas melhores”, ressaltou o pastor.

O custodiado S.R.N participou do encontro de evangelização e entregou sua vida para Deus. “Para mim, esse foi um momento muito importante. Receber uma autoridade religiosa e me conectar com Deus: esse foi mais um passo para uma vida melhor lá fora. Usarei a Bíblia que eu recebi como uma espada contra os pensamentos ruins e para continuar tendo esperança em uma vida melhor”, afirmou.

Pregação foi feita pelo pastor Rogério Santos / Foto: Shara Rezende/ Governo do Tocantins

O superintendente de Administração dos Sistemas Penitenciário e Prisional da Seciju, Orleanes de Sousa Alves, explicou que o momento de oração foi uma forma adaptada, devido a pandemia da Covid-19, para prestação da assistência religiosa dentro da Unidade Penal de Palmas.

“Esse devocional faz parte da nossa tentativa de ofertar a assistência religiosa, visto que as atividades foram suspensas com a finalidade de preservar a saúde das pessoas privadas de liberdade em relação ao novo coronavírus. E agora estamos buscando formas de voltar com esse tipo de serviço de forma segura”, explicou.

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