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Unidade de Tratamento Penal de Cariri entra novembro com 50% das obras executadas

A Unidade de Tratamento Penal de Cariri (UTPC), que está sendo construída no município de Cariri do Tocantins, a 228 km de Palmas, entra no mês de novembro com 50% de sua estrutura executada. A unidade está sendo construída em Sistema Modular desde o dia 10 de julho e visa a abertura de mais 576 vagas para reeducandos no Sistema Penitenciário Prisional do Tocantins. Pela rapidez na montagem, a construção modular é uma alternativa para situações que exigem uma estrutura montada em um curto prazo.

Neste momento, 45% das obras em suas diversas frentes de trabalho já foram executados pela empresa vencedora da licitação para construção, a Verdi Sistemas Construtivos S.A. Prevista inicialmente para ser entregue no dia 6 de janeiro de 2019, a nova data de entrega da unidade é meados de fevereiro. Segundo o engenheiro civil e de Segurança do Trabalho, Cairo Micael, essa adequação na data de entrega se deu devido à necessidade de dobrar o volume de terraplenagem, por conta do solo rochoso, de aumentar o aterro e ainda prevendo o período chuvoso que se aproxima.

Já estão no canteiro de obras, sendo montados, os 88 monoblocos de celas e os 40 de passarelas previstos para a carceragem da nova unidade penal, módulos esses que são fabricados no Rio do Grande do Sul e foram transportados até o local da obra em Cariri do Tocantins. Os módulos apresentam uma resistência muito superior à da construção convencional, possuindo uma resistência de 80 MPA’s [resistência à pressão e tensão] nas paredes, piso e teto. Isso é três vezes mais que a construção convencional consegue entregar em uma parede de concreto.

Outro ponto positivo do Sistema Modular está relacionado ao acesso de reeducandos a materiais que podem vir a ser utilizados para armamento artesanal. Evita que os presos tenham acesso a metais para fazer chunchos, por exemplo. Essa inovação traz uma dureza maior e ausência de metal na composição de parede e tetos das celas.

Unidades prisionais em módulos já foram implantadas em mais de oito estados do país e o Tocantins recebe pela primeira vez esse tipo de estrutura. Esse modelo também reduz a mão de obra com agentes penitenciários e segurança em torno de 30%, conforme estudo divulgado pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen).

Os recursos são da ordem de R$ 32 milhões, oriundos do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen), via transferência para o Fundo Penitenciário Estadual (Funpes).

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