Foram realizados os primeiros dois casos de implante de válvula aórtica por método minimamente invasivo em um hospital público no Estado do Tocantins
O implante minimamente invasivo da válvula do coração é uma tecnologia reconhecida internacionalmente e o Tocantins se prepara para torná-lo rotina no Sistema Único de Saúde (SUS). O médico cardiologista intervencionista com certificação em TAVI, Andrés G. Sánchez, ressaltou que, “a Estenose da Válvula Aórtica é uma doença que ocorre quando esta válvula do coração, responsável por controlar a liberação de sangue para todo o corpo, não consegue abrir de forma correta. Essa condição reduz o fluxo do sangue oxigenado e provoca um aumento de pressão no órgão, que, sem tratamento, pode levar à morte súbita”.
O especialista acrescentou que “de acordo com estimativas, 5% da população mundial acima de 75 anos são acometidas pela doença. O principal fator de risco é o avanço da idade e está relacionado ao nível de gravidade. Focando na segurança do paciente, as vantagens são: um procedimento minimamente invasivo, sem necessidade de cirurgia com abertura do peito, com menores riscos, alta precoce e recuperação mais rápida”.