Três homens estão presos provisoriamente, dois estão foragidos e quatro morreram em confronto com policiais, segundo a PM. Crime em junho deste ano teve tiroteio, reféns e veículo incendiado.
Os suspeitos de envolvimento no assalto a banco que aterrorizou os moradores do município de Gurupi, no sul do Tocantins, foram denunciados pelo Ministério Público do Tocantins (MPE) nesta sexta-feira (18). As penas podem chegar a 41 anos de prisão. O assalto ocorreu no Banco do Brasil no mês de junho deste ano. Houve tiroteio e uma mulher foi atingida.
Segundo o MPE, os cinco suspeitos devem responder por organização criminosa, latrocínio, que resultou em lesão grave, furto qualificado e incêndio.
Dos denunciados, três estão presos provisoriamente e o MPE pediu à Justiça que decrete a prisão preventiva deles. A denúncia apontou que outras pessoas ainda não foram identificadas tiveram participação no crime.
Durante as buscas pelos suspeitos, quatro homens morreram em confronto com policiais, segundo a PM. Outros dois estão foragidos.
O assalto
Na madrugada do dia 11 de junho deste ano os criminosos invadiram a cidade, explodiram a agência do Banco do Brasil, fizeram reféns e incendiaram veículos. Depois fugiram dando tiros. Algumas lojas tiveram as vidraças quebradas.
Uma mulher foi atingida durante o tiroteio e precisou passar por cirurgia. A ação é conhecida como crime do “novo cangaço”. Os assaltantes invandem a cidade, roubam e fogem deixando pânico e destruição. A ação durou cerca de duas horas.
Os criminosos abandonaram um caminhão e duas caminhonetes durante a fuga. Nos veículos, a polícia encontrou pacotes de dinheiro e ultrapassou R$ 5 milhões. Os suspeitos também deixaram para trás 68,7 kg de dinamites. Os veículos foram deixados num matagal, em uma fazenda, perto de Cariri do Tocantins.