O ministro Luiz Fux, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), retirou da pauta de julgamento do dia 11 de novembro a ação do PSOL que pretende impor a ideologia de gênero às escolas.
A decisão ocorreu depois que Fux recebeu deputados da Frente Parlamentar Evangélica, da Frente Parlamentar Católica, da Juventude, além do clamor das famílias cristãs e de representantes políticos de várias cidades, a exemplo do vereador de Palmas (TO), Filipe Martins (PSDB).
Para o parlamentar, que tem se posicionado totalmente contra a imposição da ideologia de gênero, é importante não baixar a guarda. “Foi uma vitória e vamos continuar alerta para impedir o avanço desse projeto. Vamos proteger nossas crianças”, disparou.
O professor Felipe Nery, presidente do Observatório Interamericano de Biopolítica e da rede de famílias Brasil, alerta que o adiamento não impede que a ação seja julgada no futuro pelo tribunal.
A ideologia de gênero – assim chamada por não ter comprovação científica – defende que ninguém nasce homem ou mulher, mas que cada indivíduo deve construir sua própria identidade, isto é, o seu gênero ao longo da vida. Pesquisas sobre disforia de gênero em crianças mostram como a veiculação dessa ideologia é prejudicial às crianças.
Estudos como o do American College of Pediatricians, publicado com exclusividade pela Gazeta do Povo, concluem pela falta de evidências sólidas para estimular a mudança de sexo entre crianças, o que pode fomentar tratamentos invasivos, precoces e irreversíveis que produzem graves efeitos físicos e psicológicos.