O evento contou palestras de profissionais renomados na área de cabeça e pescoço.
Diagnóstico e tratamento de neoplasias de tireoide, reconstrução crânio facial, além da importância da terapia do tratamento de pacientes oncólogico, esses entre outros assuntos foram destaques no 2º Simpósio de Cabeça e Pescoço, realizado pelo serviço de Cabeça e Pescoço do Hospital Geral de Palmas (HGP). O evento aconteceu no auditório do Sindicato dos Médicos e reuniu profissionais de saúde como odontólogos, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos, médicos, e acadêmicos de medicina, fisioterapia e odontologia.
Uma das idealizadoras do evento, a médica de cabeça e pescoço, Rayla Souza, destacou que as ações antecederam o simpósio. “Passamos todo o mês de julho com diversas ações como palestras com profissionais de saúde do município de Palmas, servidores do HGP, blitz educativa. Este simpósio teve o intuito de gerar troca de conhecimentos entre os profissionais da saúde e acadêmicos, por meio de palestras que abordam o tema da interdisciplinaridade aos pacientes com patologias em cabeça e pescoço”, disse Rayla Souza.
A supervisora do ambulatório, Flaviany Araújo ressaltou o trabalho do Serviço de Cabeça e pescoço. “O Estado tem trabalhado para que rede de atenção oncológica tenha um fluxo maior acesso fazendo com que os prazos estimulados em portaria sejam cumpridos trazendo a Usuários do Sistema único de Saúde (SUS) a certeza de uma melhoria da assistência”, declarou.
Palestras
A enfermeira dermatológica Cristiane Maria Saldanha abordou lesões oncológicas manuseio de curativos e cuidados com feridas de cabeça e pescoço. “Temos uma dificuldade de tratar devido a localização, como por exemplo, lesões na boca, as vezes exterioriza para partes da maxilar e mandíbula. Nestas áreas o paciente fica mais depressivo pois é um local que fica exposto comparado a outras regiões do corpo”, explicou.
O médico de cabeça e pescoço, Daniel Hiramatsu, abordou neoplasias de tireoide e destacou que o foco deste simpósio foi o da interdisciplinariedade. “O paciente precisa contar com vários profissionais para ter um tratamento mais eficiente. E os profissionais precisam conversar uns com os outros para que o tratamento siga uma mesma linha, onde tanto o paciente quanto os profissionais se envolvam e o tratamento seja a melhor possível”, comentou.
Público
A fisioterapeuta do HGP, Mariley Benitez, não perdeu a oportunidade de se qualificar. “A programação contou com profissionais extremamente qualificados é uma grande oportunidade de aprender. As coisas mudam muito rápido e a gente precisa está por dentro das novidades”, afirmou.
O odontólogo e coordenador do curso de odontologia da ITPAC da capital, Rodrigo Ventura, falou da relevância do evento. “É muito importante falar da prevenção do câncer bucal. Este momento está congregando todas as áreas, de maneira multiprofissional, assim todos os participantes tem a visão de todas as áreas para poder atender muito melhor o paciente”, concluiu.
Na abertura também ocorreu a entrega oficial de uma laringe eletrônica ao paciente João Contijo que agradeceu pelas melhorias proporcionadas pelo aparelho.” Agora eu até aposentei o caderninho que usava para me comunicar. Quero expressar minha gratidão à equipe do serviço pois estou com nova perspectiva de vida”, declarou.
O equipamento foi doado pelo projeto REDE+VOZ, da Associação do Câncer de Boca e Garganta (ACBG).