Proposta padrão e ausência de reajuste em 2024 geram descontentamento e ameaça de paralisações
Os servidores federais expressaram frustração e decepção após uma recente rodada de negociações com o Ministério da Gestão e Inovação, liderado por Esther Dweck. Reunindo-se com secretários do ministério na esperança de reestruturar suas carreiras, as expectativas foram frustradas quando o governo apresentou uma “proposta padrão” para todas as categorias, em vez de abordar as necessidades específicas de cada uma, conforme lamentou Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da Confederação dos Trabalhadores Serviço Público Federal (Condsef).
Enquanto o governo manteve sua proposta de recomposição salarial, oferecendo aumentos de 9% e 3,5% para 2025 e 2026, respectivamente, as categorias foram desapontadas pela ausência de um reajuste em 2024, sugerindo apenas um aumento para benefícios como o auxílio alimentação. João Daldegan, presidente do Sindicato Nacional dos Peritos Federais Agrários (SindPFA), criticou o governo por não abordar as distorções específicas de cada categoria, apesar das promessas feitas anteriormente.
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As críticas se intensificaram com a percepção de que o governo valorizou apenas algumas categorias, oferecendo percentuais maiores à chamada “elite” do serviço público. Com assembleias específicas marcadas para a próxima semana, as categorias não descartam a possibilidade de paralisações e greves, enquanto a Condsef orienta os servidores a rejeitarem as propostas apresentadas pelo governo.