O Senado Federal criará uma frente parlamentar evangélica exclusiva, assim como a Câmara dos Deputados já possui. A liderança será do senador Carlos Viana (Podemos-MG) e a adesão conta com 15 parlamentares, superando as expectativas iniciais. O primeiro encontro da bancada está previsto para 15 de março e Viana aguarda a adesão de outros membros.
Em dezembro de 2022, foi aprovado um requerimento para a criação da frente evangélica no Senado, a pedido do senador Carlos Viana. Entre os membros da bancada, cinco são da Igreja Batista e quatro são da Assembleia de Deus. É importante destacar que a adesão de membros que não são evangélicos também é permitida, tendo em vista que é uma forma de garantir a pluralidade de vozes na defesa dos direitos e valores cristãos.
Segundo o senador Carlos Viana, a bancada evangélica promoverá discussões relevantes, como a posição contrária ao aborto e às drogas. A inclusão de parlamentares não-evangélicos é vista como uma forma de ampliar o diálogo sobre essas questões e garantir a defesa da liberdade religiosa e do culto livre no Brasil.
A Frente Parlamentar Evangélica foi criada em 2003 e é uma das mais tradicionais do Congresso. Sob o comando do deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) em 2022, o colegiado reconheceu a necessidade de criar uma bancada exclusiva de senadores evangélicos. A liderança da frente no Senado será alternada a cada dois anos, assim como a bancada do Congresso, sendo Viana o primeiro líder. O atual líder no Congresso é o deputado federal Eli Borges (PL-TO), que dividirá o mandato com o deputado Silas Câmara (Republicanos-AM), em mandatos alternados de seis meses.
Veja quem são os integrantes da bancada evangélica no Senado:
Carlso Viana (Podemos-MG); Damares Alves (Republicanos-DF); Jorge Seif (PL-SC); Zequinha Marinho (PL-PA); Mecias de Jesus (Republicanos-RR); Eliziane Gama (PSD-MA); Magno Malta (PL-ES); Cleitinho (Republicanos-MG); Eduardo Girão (Novo-CE); Marcos do Val (Podemos-ES); Rogério Marinho (PL-RN); Jorge Kajuru (PSD-GO); Soraya Thronicke (União Brasil-MS); Alan Rick (União Brasil-AC); Flávio Bolsonaro (PL-RJ).