Com o objetivo de prevenir um possível surto da doença mão, pé e boca, comum em crianças de 0 a 5 anos, a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) e a Secretaria Municipal da Educação (Semeg) de Gurupi se reuniram nesta terça-feira (26) para fortalecer o monitoramento de casos e criar estratégias de prevenção.
Participaram da reunião a Secretária Municipal da Educação, Amanda Costa; o diretor de Vigilância e Proteção à Saúde de Gurupi, Marcos Teixeira Marcolino; e a coordenadora de Vigilância Epidemiológica, Daniela Araújo.
Segundo a Vigilância Epidemiológica, a doença é comum nesta época do ano em que começa o período chuvoso. E para evitar que ocorram surtos, principalmente nas unidades escolares que oferecem a educação infantil, a ideia é trabalhar em conjunto com as escolas para que as direções notifiquem, caso surja algum caso. Com isso, a Vigilância iniciará a busca ativa, realizará o monitoramento dos casos e encaminhará a criança ao atendimento na rede.
Segundo a coordenadora Daniela Araújo, o objetivo é firmar a parceria com a Educação e aprimorar o trabalho de vigilância com as crianças. “Vamos orientar todas as diretoras das escolas a preencher uma planilha de forma diária e todos os casos que aparecerem elas vão nos informar. Logo ao chegar na Vigilância, vamos agilizar o atendimento dessa criança junto às unidades de Saúde de Gurupi, não deixando que se torne um surto dentro da sala de aula”, explicou.
Para a secretária da Educação, Amanda Costa, é fundamental a parceria entre as pastas para combater a doença de forma preventiva. “Com o retorno as aulas, é natural que surjam possíveis contágios e é um momento de termos um olhar atento junto a secretaria municipal de Saúde. E a Secretaria de Educação está sempre atenta e aberta para todas as ações que sejam de conscientização, de cautela e cuidado com as nossas crianças”, afirmou.
Sobre a doença
Segundo o Ministério da Saúde, a doença mão-pé-boca é uma enfermidade contagiosa causada pelo vírus Coxsackie da família dos enterovírus que habitam normalmente o sistema digestivo e também podem provocar estomatites (espécie de afta que afeta a mucosa da boca). Embora possa acometer também os adultos, ela é mais comum na infância, antes dos cinco anos de idade. O nome da doença se deve ao fato de que as lesões aparecem mais comumente em mãos, pés e boca.
Tratamento
Ainda não existe vacina contra a doença mão-pé-boca. Em geral, como ocorre com outras infecções por vírus, ela regride espontaneamente depois de alguns dias. Por isso, na maior parte dos casos, tratam-se apenas os sintomas. Medicamentos antivirais ficam reservados para os casos mais graves. O ideal é que o paciente permaneça em repouso, tome bastante líquido e alimente-se bem, apesar da dor de garganta.
Saiba mais clicando aqui.