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Rumo anuncia início das operações da Ferrovia Norte-Sul, entre Anápolis e Porto Nacional

O start para o início das operações no Tocantins pela operadora ferroviária Rumo Logística e pela subsidiária Brado foi dado com a visita dos executivos que vieram estudar uma área para a instalação de terminais de captação de cargas no estado.

Nesta quarta-feira, 26, os executivos da Rumo e da Brado estiveram reunidos com o secretário da Indústria, Comércio e Serviços, Ridoval Chiareloto, na sede da pasta, para tratar do início da operação da companhia. Na ocasião, eles anunciaram que a operadora  está pronta para fazer o transporte de cargas industrializadas entre Anápolis e Porto Nacional, num trecho de 800 km.

 A visita acontece, a menos de  três meses, após a Rumo vencer o leilão do trecho de 1,5 mil quilômetros da Ferrovia Norte-Sul, entre Porto Nacional a Estrela d’Oeste, em São Paulo, com investimentos de R$ 2,7 bilhões. A ferrovia é tida como um dos principais projetos para escoamento da produção agrícola do país. A previsão é de 24 meses para o início total das operações

“Nosso objetivo principal é nos apresentarmos ao Tocantins, após vencer o leilão da Ferrovia Norte-Sul e esta ferrovia, para nós, nasce aqui na região de Porto Nacional/Palmas, então, temos planos bastante arrojados de crescimento da nossa operação, e queremos o Tocantins como  parceiro nesse desenvolvimento, já que acreditamos bastante no  transporte ferroviário para promover o desenvolvimento da economia do Estado”, destacou o diretor comercial  da Rumo, Pedro Palma.

 

Carga

A companhia pretende trabalhar com o transporte de produtos industrializados em contêineres para atender as indústrias, como as de grãos e fertilizantes destinados à exportação e a rede atacadista e de bens de consumo, trazendo produtos de São Paulo para atender os mercados consumidores da Região.

Segundo o diretor de operações da Brado Logística, Marcelo Saraiva, empresa responsável pela logística dos contêineres, o Tocantins é importante e estratégico para a companhia desbravar e encontrar novos parceiros deste novo negócio que está sendo implantado.

”Desde 2015 estudamos a região, mesmo sem saber se iríamos ganhar a concessão, mas concluímos ser um ponto muito interessante de consumo e de produção para a companhia, por isso, estamos buscando um local de captação de carga que atenda toda a região”, afirmou.

Segundo o diretor comercial da Brado, Gurupi é um dos principais polos a serem estudados pela operadora para poder captar o algodão que é produzido na Bahia para ter acesso ao Porto de Santos.

Na ocasião, o secretário da Indústria, Comércio e Serviços, Ridoval Chiareloto, apresentou os centros logísticos do estado que estão se formando e se colocou à disposição da companhia para atender as necessidades da empresa para que ela inicie a operação total da forma mais rápida possível, para poder acelerar a industrialização do Estado.

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