Após vinte anos de trabalho e ainda sem o cumprimento de todas a políticas públicas que os assentados têm direito, a Funai baixou a Portaria Nº 478, de 16 de abril deste ano
Com a presença de representantes do INCRA, FUNAI, MPF, PF, CDHF, STTR-FAERTO, aconteceu na tarde desta quarta-feira dia (08), na sede da Associação dos Agricultores Familiares do Assentamento Caracol I e II, zona rural de Formoso do Araguaia uma reunião com Agricultores daqueles Assentamentos para tratar de assuntos relevantes e de interesse dos assentados.
Na oportunidade, o representante da FAERTO, Odilon Andrade Filho, em pronunciamento, criticou o que ele chama de “falta de habilidade dos antropólogos da Funai”, que não estariam respeitando o acordo firmado em 1994 com a associação dos moradores não-índios da Ilha do Bananal.
Ainda segundo Odilon Andrade, após vinte anos de trabalho e ainda sem o cumprimento de todas a políticas públicas que os assentados têm direito, a Funai baixou a Portaria Nº 478, de 16 de abril deste ano, que autoriza os antropólogos adentrar na área do Assentamento para fazer um levantamento patrimonial, sendo que essa mesma área, já havia sido criada ainda no governo da presidente Dilma Rouseff, com a intenção de retirar as famílias até novembro de 2019 do território dos índios Avá-Canoeiro, com área de 28.000 Hectares, sendo que a área dos assentados ficou em 17.000 Hectares.
A reportagem do Portal do Amaral entrou em contato com o Chefe da Unidade Avançada do Incra na cidade de Gurupi para comentar sobre a reunião, porém ele não quis se pronunciar sobre o assunto.
NA reunião, além dos representantes do Funai, MPF, PF, CDHF, STTR e FAERTO, presidentes das Associações; Gilberto Aguiar, Deusimar e Edvan Paz, estiveram presente um expressivo número de Agricultores que apreensivo marcaram presença no encontro.