Motoristas que trafegam pelas praças de Aliança do Tocantins e Alvorada terão novos valores; aumento segue índice da inflação (IPCA).
A partir da 0h desta sexta-feira (3), os motoristas que utilizam a BR-153, no trecho que corta o sul do Tocantins, vão precisar preparar o bolso. As tarifas das praças de pedágio de Aliança do Tocantins (P1) e Alvorada (P2) foram reajustadas pela concessionária Ecovias do Araguaia, responsável pelo sistema Anápolis–Aliança do Tocantins.
O aumento segue o índice da inflação acumulado no período, medido pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), e foi publicado no Diário Oficial da União.
Automóveis, motos e veículos leves
Para veículos de passeio, como automóveis, caminhonetes e furgões, a tarifa em Aliança do Tocantins (P1) passou a ser de R$ 9,50. Já em Alvorada (P2), o valor subiu para R$ 12,40.
Os motociclistas também sentirão no bolso: a tarifa passou para R$ 4,75 em Aliança e R$ 6,20 em Alvorada.
Caminhões e veículos pesados
A maior variação é percebida pelos motoristas de caminhões com reboque ou caminhões-trator com semirreboque. Nesses casos, o valor pode chegar a R$ 76,00 em Aliança e até R$ 99,20 em Alvorada, configurando as tarifas mais altas da rodovia.
Esses reajustes afetam diretamente o transporte de cargas, já que a BR-153 é um dos principais corredores logísticos do país, ligando o Tocantins ao restante do Brasil.
Sistema e formas de pagamento
O sistema Anápolis–Aliança do Tocantins abrange trechos das BRs-153, 414 e 080, todos sob responsabilidade da Ecovias do Araguaia. A concessionária reforça que os usuários podem efetuar o pagamento de diferentes formas, incluindo dinheiro, cartões de débito e crédito.
Segundo a empresa, os reajustes estão previstos no contrato de concessão e seguem parâmetros regulatórios nacionais.
Impacto para a população
Apesar de ser uma medida contratual, os novos valores geram preocupação entre motoristas e caminhoneiros, que já lidam com custos elevados de combustível e manutenção. A expectativa é de que os aumentos também possam refletir no preço do transporte de mercadorias e, consequentemente, no bolso do consumidor final.




























