Após recesso em julho, a iniciativa intensifica ações de conscientização e prevenção contra queimadas irregulares em mais 20 municípios até final de setembro
O projeto Foco no Fogo retoma as ações nesta semana, após recesso em julho, com visitas a municípios das regiões centro-norte e norte do Tocantins. As equipes do projeto, realizado pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) e instituições parceiras estarão presentes nos próximos dias em Guaraí, Itaporã e Bom Jesus do Tocantins.
Além dessas ações, a iniciativa prevê intensificar as atividades atuando em mais 20 municípios até 20 de setembro, com visitação em propriedades rurais, palestras em escolas e abordagens junto à população para conscientização sobre riscos e prejuízos ocasionados por queimadas irregulares e outras formas de degradação ambiental.
A partir da identificação de locais propícios a queimadas, os agentes do projeto desenvolvem ações educativas, distribuem materiais informativos e realizam visitas in loco para sensibilizar os moradores do campo, agropecuaristas e produtores rurais sobre os perigos e os prejuízos causados pelas queimadas irregulares.
“Estamos muito orgulhosos de retomar as atividades do projeto Foco no Fogo, especialmente agora que enfrentamos desafios climáticos cada vez mais intensos. A conscientização e a prevenção contra queimadas irregulares são cruciais para a preservação do nosso meio ambiente e para a segurança das nossas comunidades” afirmou o secretário.
Pessoas alcançadas
Iniciado em maio, o projeto percorreu cerca de 50 municípios em todas as regiões do estado, alcançando cerca de 10 mil pessoas, sendo quase a metade deste público morador da zona rural. No primeiro semestre, as equipes se concentraram na região Sudeste do estado e no Jalapão.
Segundo a diretora de Educação Ambiental para Sustentabilidade da Semarh, Erliette Gadotti, tendo em vista as mudanças climáticas, com aumento do período de estiagem, o Governo do Tocantins resolveu estender as ações do Foco no Fogo.
“No ano passado, houve uma redução de 40% nas queimadas, o que resulta este ano em uma maior densidade do Cerrado, com muito material inflamável. Para evitar o crescimento no número de focos de calor, viu-se a necessidade de ampliar este trabalho,” explicou.