Professores da UFT e do IFTO entram em greve por tempo indeterminado

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Professores da UFT e do IFTO entram em greve por tempo indeterminado

Comunicado oficial da Universidade Federal do Tocantins assegura continuidade dos serviços essenciais para os alunos

Nesta última quinta-feira, dia 2 de maio, a Universidade Federal do Tocantins (UFT) emitiu um comunicado à comunidade acadêmica informando que os professores decidiram deflagrar greve por tempo indeterminado. A medida, de caráter nacional, também afeta as unidades do Instituto Federal do Tocantins (IFTO), que já haviam suspendido as aulas em abril devido à adesão dos professores e técnicos ao movimento grevista.

De acordo com o comunicado oficial, a decisão de entrar em estado de greve foi tomada pela Sindical dos Docentes da UFT (Sesduft) a partir do dia 27 de abril deste ano. A administração da universidade garantiu que mantém diálogo constante com os representantes sindicais e está acompanhando de perto as demandas e negociações em curso. Além disso, ressaltou que os servidores têm autonomia para participar do movimento grevista.

Apesar da paralisação, a UFT afirmou que manterá o calendário acadêmico e os serviços essenciais para os alunos. As aulas presenciais e os cursos à distância continuarão ocorrendo normalmente, com possíveis alterações no calendário somente mediante deliberação do Conselho Universitário (Consuni).

É importante destacar que os processos de ingresso, colação de grau e diplomação de estudantes aprovados em concursos não serão suspensos durante o período de greve. Da mesma forma, os estudantes que recebem bolsas acadêmicas geridas pela universidade não terão seus benefícios afetados. Os restaurantes universitários também permanecerão abertos para garantir a segurança alimentar dos estudantes.

Os integrantes do movimento grevista seguem uma pauta nacional que inclui reivindicações como reajuste salarial, destinação adequada de orçamento público para as universidades e institutos federais, reestruturação da carreira docente, além da revogação de medidas consideradas antissindicais, antidemocráticas e contrarreformas.

Com a greve em andamento, a expectativa é de que as negociações entre os sindicatos e as instituições de ensino avancem, buscando atender às demandas dos professores e garantir a qualidade do ensino superior público no estado do Tocantins.

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