Para discutir metodologias que melhorem o desempenho dos alunos que possuem algum tipo de deficiência é que os professores que trabalham nas Salas de Recursos das Escolas Municipais de Gurupi participam durante toda esta quinta-feira, 31, de Formação Continuada, no auditório da Escola Municipal Antônio Lino. Vários temas estão sendo abordados e práticas de sucesso estão sendo discutidas, assim como técnicas de ampliação e melhoria do serviço.
Segundo a Assessora Técnica de Inclusão da Secretaria Municipal de Educação, Eliene Ferreira, o encontro é um momento para o Planejamento com os professores e discussão do Plano de Desenvolvimento Individual. Ressalta que a forma de trabalhar com os alunos especiais tem que ser diferenciada e para isso é que as escolas contam com as Salas de Recursos, sendo que das 23 unidades educacionais, 15 possuem a sala e aquelas escolas que não tem e possuem alunos que precisam do serviço são encaminhados à escola mais próxima para o atendimento.
A Sala de Recurso conta com um professor especializado na área de inclusão e atende os alunos no contra turno duas vezes por semana. O trabalho é realizado com toda assistência, inclusive, com materiais que promovem a acessibilidade e é um trabalho que alcança os pais e dão suporte aos professores das salas regulares.
As Salas de recursos contam com o apoio e supervisão da equipe multidisciplinar da Secretaria Municipal de Educação, formada por psicólogos, pedagogos, assistente social e orientador educacional.
Segundo a Assessora Técnica da Inclusão, esse trabalho é essencial para o acesso à educação dessas crianças e que tem como função principal diminuir as barreiras. “Durante todo ano esse trabalho é realizado e ajuda bastante na metodologia dos professores regulares. A cada ano o serviço avança, a equipe vai ficando mais completa e com essas formações o trabalho fica a cada dia melhor, o que torna hoje Gurupi referência na inclusão. Estamos sempre procurando oferecer o melhor atendimento”, ressaltou assessora técnica.
A educadora Aline Cristiane Mendonça, que é professora na Sala de Inclusão na Escola Lenival Correia, comentou que o trabalho é desafiador, apaixonante e essencial para o bom andamento do processo de aprendizado do aluno que possui alguma deficiência. Segundo ela, é importante o educador conhecer diversas metodologias, pois o trabalho com cada aluno é muito individual, mesmo que ele tenha a mesma deficiência, mas um método aplicado com um muitas vezes não dá certo com outro.
Hoje a Secretaria de Educação atente a 176 alunos que possuem deficiência, com maior número de crianças com o Transtorno do Espectro Autista (TEA).