O procurador da República Mário Lúcio Avelar está de volta ao Tocantins, onde teve atuação polêmica no final da década 1990, articulando, nos bastidores, para postular uma candidatura majoritária às eleições deste ano.
O procurador já está licenciado de seu cargo e, portanto, apto a ser candidato. O despacho que oficializa o afastamento foi assinado pela Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, no dia 6 deste mês.
Mais próximo do PSOL (Partido Socialismo e Liberdade), o procurador também conversa com outras siglas partidárias para definir sua filiação.
Mário Lúcio teve atuação polêmica no Tocantins e Goiás, onde coordenou a operação Decantação, que investigou a Companhia de Saneamento do Estado – Saneago. O procurador estava lotado em Goiânia, atuando como coordenador substituto do Núcleo de Combate à Corrupção, quando solicitou o afastamento.
Avelar ficou conhecido nacionalmente pela ação que resultou no fim da candidatura a presidente da República da então governadora do Maranhão, Roseana Sarney (MDB), em 2002. Foi ele também quem colocou o então ex-governador paraense Jader Barbalho (MDB) na prisão, no mesmo ano.
Em 2014, Mário Lúcio tentou disputar o governo do Tocantins, mas a candidatura não foi viabilizada.
