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Procura por cursinhos já está maior neste ano

Com a abertura de certames federais e estaduais, estudantes se preparam como podem para conseguir um emprego público

A possibilidade de se tornar um servidor público sempre encantou os brasileiros, e os chamados “concurseiros” procuram, além de melhores salários, a possibilidade de estabilidade profissional. Gabrielle Luciano de Aragão Geiss, de 32 anos, dedica-se ao mundo dos concursos desde 2012, e já conseguiu ser aprovada em dois aqui no Estado. Gabrielle passou no último concurso do Quadro Geral do Estado e assumiu o cargo. Recentemente, também foi aprovada no concurso da Polícia Civil, mas está esperando a continuidade do concurso. Sua próxima meta é a Procuradoria do Município, que está com vagas abertas.

Gabrielle prefere estudar sozinha e divide seu tempo com o trabalho, a filha de seis anos e a intensa rotina: “Estudo de segunda à sexta, todas as noites depois do trabalho. Vou para uma biblioteca e fico das 18 às 22 horas. No sábado, fico das 8 às 18 horas. Prefiro estudar lá porque me foco melhor”, avalia.

Para quem está começando a se dedicar agora aos concursos públicos, Gabrielle dá a dica: “Eu acho o cursinho preparatório muito importante porque você pega uma rotina e o hábito de estudar. Também é importante abrir mão da vida social. Não tenho Facebook e nem Instagram.”

Dedicação

Lilian Eunice Carvalho Vivan, de 38 anos, também procura a tão sonhada estabilidade profissional. Natural de Maceió (AL), quando chegou em Palmas sentiu a necessidade de estudar para tentar uma vaga no serviço público. Ela trabalhava como funcionária pública e deixou o emprego para se dedicar aos estudos. Agora pretende concorrer a uma vaga na Procuradoria do Município.

Lilian não faz nenhum cursinho preparatório atualmente, e diz que consegue estudar sozinha. “Quando estamos focados em determinada coisa a gente consegue se concentrar. Tenho o apoio dos meus filhos e do meu esposo, que entendem que eu preciso estudar e não atrapalham”,explica.

procura

De acordo com Antonio Casimiro, diretor administrativo e pedagógico de uma instituição que oferece cursos preparatórios para concursos, a procura pela preparação é sazonal, mas aumentou no início do ano.

Casimiro destaca que existem dois tipos de concurseiros: o de edital e o sem edital. “A diferença é que o sem edital sabe o quer e o com edital tem geralmente três meses para estudar. É aí que a procura por cursinhos aumenta”, explica, ressaltando ser esse o costume mais comum aqui no Tocantins, pois em outros estados os estudantes se preparam antecipadamente.

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