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Presos que estavam em regime domiciliar após retirada de tornozeleiras vão voltar para cadeia

Justiça determinou prisão de 25 pessoas que descumpriram medidas judiciais determinadas na semana passada. Prisões estão sendo feitas em Gurupi, na região sul do estado.

Uma operação do sistema penitenciário e da Polícia Civil foi realizada na manhã desta sexta-feira (6) para cumprir mandados de prisão contra pessoas que estavam no regime de prisão domiciliar em Gurupi, na região sul do estado. Eles estão entre os presos que tiveram as tornozeleiras eletrônicas retiradas na semana passada. Só que estavam descumprindo as medidas impostas pela Justiça e agora vão voltar para a prisão. Ao todo, foram emitidos 25 mandados de prisão. Até às 9h, 22 tinham sido cumpridos.

No último dia 28 de agosto, o juiz Ademar Alves de Sousa Filho determinou a desinstalação de 110 tornozeleiras eletrônicas que não estavam sendo monitoradas em Gurupi, no sul do Tocantins. De acordo com ele, a última vez que a Justiça recebeu informações sobre o paradeiro dos detentos através do sistema foi há cinco meses.

Depois disso, no último fim de semana, os agentes do sistema penitenciário fizeram uma checagem na região para saber se os presos estavam cumprindo as medidas judiciais: como permanecer em casa nos fins de semana ou no período noturno, além de não frequentar alguns locais, entre outras.

Foi verificado que 25 presos não estavam cumprindo as determinações e por isso tiveram as prisões decretadas. Eles foram levados para a delegacia da Polícia Civil, onde estão passando por exames no IML para depois serem levados a Presídio de Cariri do Tocantins.

Os presos também devem passar por audiência de custódia.

Tornozeleiras que estariam sem monitoramento foram retiradas — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Tornozeleiras que estariam sem monitoramento foram retiradas — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Entenda

O juiz Ademar Alves de Sousa Filho afirmou que o monitoramento eletrônico no sul do estado está sendo um ‘faz de conta’ e acaba dando prejuízos para o estado.

“Não tem mais sentido deixar esses presos com essas tornozeleiras só fazendo ‘faz de conta’ e alguns deles extraviam as tornozeleiras, danificando. Em alguns destes casos o reeducando simplesmente some com essa tornozeleira. Então representa prejuízo para o estado”, comentou o juiz.

Na época, a Secretaria de Cidadania e Justiça informou que a empresa responsável pelo serviço de monitoramento e rastreamento eletrônico não conseguiu garantir a cobertura de sinal e não tem equipamentos suficientes. A Seciju afirma que notificou a empresa e está rescindindo o contrato. Disse ainda que vai contratar emergencialmente uma nova empresa para prestar os serviços.

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