Prefeitura diz que limpeza pós-ressaca deve demorar um mês em Santos, SP

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Prefeitura diz que limpeza pós-ressaca deve demorar um mês em Santos, SP

Previsão é de uma redução do nível da maré e das ondas neste domingo.  Ressaca destruiu cerca de cinco metros de muretas na Ponta da Praia.

A ressaca que atingiu a Baixada Santista, no litoral de São Paulo, na sexta-feira (28) e no sábado (29), causou destruição em vários pontos, principalmente, da cidade de Santos. A previsão é que, neste domingo (30), haja uma redução do nível da maré e na altura das ondas. Porém, a Prefeitura de Santos acredita que demorará cerca de um mês para realizar todo o trabalho de limpeza na cidade.

Veja outras fotos da ressaca

Segundo informações da Prefeitura de Santos, a ressaca destruiu cerca de 5 metros de muretas na Ponta da Praia e menos de 1 metro no Emissário Submarino. Vários barracos no Caminho São José e São Sebastião, na Zona Noroeste, foram alagados pela maré alta. Não houve registro de desabrigados.

A Prefeitura de Santos informou que tem realizado ações de limpeza nos locais mais atingidos pela ressaca, como Avenida Almirante Saldanha da Gama, na Ponta da Praia, e nos canais 1,2,3 e 5, que estão totalmente assoreados. As redes de drenagem dos canais 1, 2 e 3 e Gonzaga estão entupidas com areia e as alamedas dos canais 3 e 4 estão sujas com muita lama.

Previsão de ressaca se antecipou para sexta-feira (28) (Foto: Solange Freitas/G1)

Previsão de ressaca se antecipou para sexta-feira (28) (Foto: Solange Freitas/G1)

Cinco equipes estão trabalhando na  limpeza manual, desobstrução de bocas de lobo por meio de caminhão hidrojato, remoção de aproximadamente 20 toneladas de areia e entulho, proveniente da destruição do trecho antigo das muretas da praia. A Secretaria de Serviços Públicos calcula que o trabalho de limpeza deve durar cerca de um mês.

A avenida Saldanha da Gama (avenida da praia), que precisou ser interditada na sexta-feira, foi liberada pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) de Santos por volta das 10h20 deste domingo.

Segundo o último boletim do Núcleo de Pesquisas Hidrodinâmicas da Unisanta (NPH-Unisanta), neste domingo (30) a previsão é que haja uma redução do nível da maré e da altura das ondas e, ao longo do dia, o mar já deve estar menos agitado.

Em Praia Grande água do mar chegou perto do calçadão (Foto: Drone Imagens/Divulgação)

Em Praia Grande água do mar chegou perto do calçadão (Foto: Drone Imagens/Divulgação)

Ressaca
A ressaca atingiu e destruiu parte da orla de Santos, no litoral de São Paulo, na tarde desta sexta-feira (28) e sábado (29). Outras cidades da Baixada Santista e também do Vale do Ribeira foram atingidas pela alta da maré. A força da água do mar e o aumento do volume do nível dos rios causaram alagamentos em vários bairros de Bertioga, Guarujá, São Vicente, Itanhaém e Peruíbe, por exemplo.

Os marégrafos da Praticagem de Santos registraram uma maré de 2,40 metros na Ilha das Palmas e de 2,45 metros na Ilha Barnabé na sexta-feira. De acordo com o Núcleo de Pesquisas Hidrodinâmicas da Unisanta (NPH-Unisanta), esses foram os maiores registros desde que se iniciou a coleta de dados nessas regiões há dois anos.

Em relação às ondas, o sensor da Praticagem registrou ondas com 3,19 metros na região da Ilha das Palmas. Durante a madrugada, o pico das ondas foi de 3,07 metros e na manhã de sábado foram registradas ondas de 2,5 metros.

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