Mobilização Municipalista reúne aproximadamente 120 prefeitos e parlamentares em defesa das finanças municipais
O prefeito Heno Rodrigues, representando a cidade de Formoso do Araguaia, situada na região sul do estado, uniu-se a um grupo de aproximadamente 120 prefeitos na mobilização que ocorre hoje, dia 1º de setembro no Auditório da Associação Tocantinense de Municípios (ATM), em Palmas. Este evento marcou um dia de protesto em que líderes municipais de todo o Tocantins expressaram sua preocupação com a queda de receitas e os atrasos nos recursos.
A mobilização, intitulada “Mobilização Municipalista: FPM em queda, Municípios no Vermelho,” foi organizada pela ATM e atraiu a atenção não apenas dos prefeitos e prefeitas do estado, mas também dos parlamentares que compõem a Bancada Federal do Tocantins em Brasília. Essa manifestação é parte de um movimento mais amplo que está ocorrendo em todo o Brasil.
Segundo a Confederação Nacional de Municípios (CNM), prefeituras de 16 estados estão realizando protestos similares ao longo desta semana. O motivo central é a preocupação com a baixa arrecadação e os constantes atrasos nos repasses, que têm afetado a capacidade dos municípios de atender às demandas de suas comunidades.
O evento de hoje contou com a presença de prefeitos e prefeitas de diferentes municípios do Tocantins, Deputados Federais, Senadores, agentes municipais e representantes da imprensa. O prefeito Heno Rodrigues destacou a importância desse movimento para chamar a atenção para a situação crítica em que se encontram os municípios.
“Os municípios não conseguem caminhar sem os repasses de direito,” enfatizou o prefeito Rodrigues. “É fundamental que o governo federal compreenda a urgência dessa situação e tome medidas para garantir que os recursos cheguem aos municípios de forma regular e pontual, comenta o prefeito.
Os prefeitos do Tocantins e seus aliados esperam que essa mobilização ajude a sensibilizar as autoridades e a sociedade em geral sobre a importância de garantir a estabilidade financeira das prefeituras para que possam continuar prestando serviços essenciais à população. A luta por recursos adequados e o cumprimento dos repasses constitucionais permanecerá no centro das preocupações dos líderes municipais.
