Polícia recaptura 13 dos 22 homens que fugiram de presídio em Palmas

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Polícia recaptura 13 dos 22 homens que fugiram de presídio em Palmas

Segundo a Secretaria de Cidadania e Justiça, 10 foram contidos momentos após a fuga, outros três foram encontrados no centro da cidade. Fuga aconteceu após criminosos explodirem muralha de presídio.

A Secretaria de Cidadania e Justiça informou que 13 dos 22 presos que fugiram da Casa de Prisão Provisória de Palmas na noite deste domingo (5) foram recapturados. 10 homens foram contidos pela Polícia Militar momentos após a explosão, os outros 12 saíram pela mata. Outros dois homens foram encotnrados no centro da cidade, próximo a Feira do Bosque, na quadra 502 Sul.

As primeiras informações são de que um grupo de criminosos usou dinamite para explodir uma das muralhas da CPP. Uma operação unindo forças da Polícia Militar, Polícia Civil e da Guarda Metropolitana está em andamento. O helicóptero da Secretaria de Segurança Pública também foi acionado. Barreiras foram montadas nas cinco rodovias de acesso à capital.

O caso aconteceu poucas horas após uma outra fuga em Miranorte, na região central do estado, em que três homens arrancaram um vaso sanitário e cavaram um buraco até o pátio da Cadeia Pública da cidade, depois eles pularam o muro. Os fugitivos são Bruno da Silva Luz, Antônio Joaquim Neto e Raidson Lima da Cruz. As buscas na região estão sendo realizadas pela Polícia Militar e pela Polícia Civil.

Dois fugitivos foram encontrados no centro de Palmas (Foto: Danilo Gomes Silva/Divulgação)

Dois fugitivos foram encontrados no centro de Palmas (Foto: Danilo Gomes Silva/Divulgação)

Superlotação e problemas administrativos

A Casa de Prisão Provisória de Palmas é um dos maiores presídios do Tocantins. Ela tem capacidade para 280 presos e atualmente tem mais de 700 detentos. Em junho, o presídio sofreu uma intervenção parcial em função da superlotação.

Recentemente, o comando da Secretaria de Cidadania e Justiça foi trocado no Tocantins. Ao G1, a antiga responsável pela pasta, Gleidy Braga, afirmou que estava saindo porque discordava do governo a respeito do cumprimento de algumas medidas judiciais relacionadas com a administração da própria CPP e a contratação de funcionários temporários em algumas unidades.

O governo do estado anunciou que a pasta ficaria sob o comando do coronel Glauber de Oliveira Santos, que chefiava a Polícia Militar.

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