Crime aconteceu em dezembro de 2017, durante show do MC Fioti, em casa de festas em Palmas. Investigações apontaram que crime está ligado a briga entre facções.
Foram presos na manhã desta quinta-feira (9) pela Delegacia de Investigações Criminais (Deic) dois suspeitos de envolvimento na morte do jovem Matheus Henrique Ferreira, de 23 anos. O crime aconteceu em dezembro de 2017 em uma casa de shows quadra 1.102 Sul em Palmas e está ligado a briga entre facções criminosas. Os suspeitos são Douglas Sobrinho Lima e João Pedro dos Santos Marinho.
O delegado Wanderson Chaves de Queiroz informou que as prisões foram feitas em cumprimento a dois mandados de prisão. “Nós não trabalhamos diretamente com homicídios, mas durante investigações identificamos esses dois envolvidos, que estão em contexto com organizações criminosas. Por isso solicitamos o inquérito para subsidiar outras investigações”, explicou.
Também foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão e por causa disso um terceiro suspeito, Diego Fernandes Miranda, foi detido por porte ilegal de arma. Com os três foram encontadas três pistolas, uma espingarda, um facão e sete celulares, além de muitas munições.
Ainda segundo as investigações, Lima e Marinho estão diretamente ligados a morte de Matheus Henrique Ferreira. Eles teriam sido os executores e o crime estaria ligado a guerra entre facções.
“O crime está ligado à briga de facções criminosas. Porque os dois pertenciam a uma facção e a vítima a outra facção. Um terceiro suspeito de envolvimento ainda está sendo investigado”, explicou o delegado
Entenda
O jovem Matheus Henrique Ferreira, de 23 anos, foi assassinado durante um baile funk em uma casa de shows na quadra 1.102 Sul em Palmas. O crime foi durante a apresentação do MC Fioti. A Polícia Militar informou que o rapaz levou um tiro na nuca. Testemunhas disseram aos policiais que havia uma rivalidade entre a vítima e um dos autores, que ainda não foi preso.
De acordo com a Polícia Militar, apenas um tiro foi disparado no local. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou a ser chamado, mas Matheus Henrique já estava morto quando os paramédicos chegaram.
O corpo dele foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Palmas. O local da festa passou por perícia e depois foi liberado.
A administração do Crystal Hall, onde o caso aconteceu, informou que havia entre 800 e 1 mil pessoas no local e que todos foram revistados na entrada. Ainda não há informações sobre como a arma entrou na festa.