Seis homens de iniciais M.S.B.B, B.L.C, L.S.F, E.F.S.A, W.S.F e B.S. foram presos e uma adolescente apreendida suspeitos de fazerem parte de uma rede de organização envolvida com tráfico de drogas em Palmas. A prisão em flagrante foi efetuada nesta quarta-feira, 14, por cerca de vinte agentes da Divisão Especializada na Repressão ao Narcotráfico (Denarc) e do Grupo de Operações Táticas Especiais (GOTE). A ação é mais um desdobramento da Operação Napalm, deflagrada em junho deste ano com vistas a eliminar redes de tráfico de drogas em Palmas e cidades circunvizinhas. Somadas a outras prisões que se iniciaram na ultima quinta-feira, a Polícia prendeu, ao total, dezessete suspeitos de tráfico de drogas.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Emerson Francisco de Moura, os suspeitos foram localizados em diferentes casas na capital e estavam sendo monitorados há dois meses, aproximadamente. Além das prisões, a Polícia Civil apreendeu ainda drogas (crack, cocaína e maconha), insumos para a venda, uma arma, aproximadamente R$ 1,5 mil em dinheiro e duas motos. Ainda segundo o delegado, a maioria dos suspeitos presos nesta ação são membros de uma facção criminosa.
As investigações continuam e outros desdobramentos da Operação podem acontecer a qualquer momento. Os suspeitos foram encaminhados para a Casa de Prisão Provisória de Palmas.
Operação Napalm
A Operação Napalm prendeu duas pessoas envolvidas com a plantação de aproximadamente dez mil pés de maconha em Miranorte do Tocantins, a 107 quilômetros de Palmas. Na ocasião, a Denarc contou com a parceria do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) da Secretaria da Segurança Pública (SSP) e com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público.
As investigações tiveram início por meio de denúncia anônima de que o município de Palmas estaria sendo abastecido de maconha de outras praças e não, como rotineiramente, de Brasília (DF) e Goiânia (GO), mas, sim, do próprio estado, mais precisamente na cidade de Miranorte, região Central do Estado.
Durante a operação, os policiais civis encontraram mudas, vegetação colhida e em processo de maturação, insumos e sementes. A Perícia Criminal esteve no local e identificou cerca de dez mil pés de maconha e o material foi incinerado ainda no local.