Os suspeitos teriam praticado os crimes após terem feito um buraco na parede do estabelecimento comercial, entrado no local e rendido os funcionários.
Na madrugada desta quinta-feira, 31, a Polícia Civil do Estado do Tocantins, por meio da 12ª Delegacia de Polícia (Augustinópolis), cumpriu mandados de prisão preventiva, prisão temporária e busca e apreensão em desfavor de quatro suspeitos de integrarem uma associação criminosa especializada na prática de crimes de roubo e estupro em motéis. Os mandados foram cumpridos simultaneamente também nos Estados do Pará e Goiás.
Conforme o delegado titular, Jacson Wutke, no início do mês de setembro, em Augustinópolis, por aproximadamente quatro horas, os clientes de um motel foram recepcionados, direcionados aos quartos e posteriormente rendidos. Os suspeitos teriam praticado os crimes após terem feito um buraco na parede do estabelecimento comercial, entrado no local e rendido os funcionários.
Além dos roubos praticados contra os clientes, pelo menos quatro mulheres foram violentadas sexualmente – uma delas por duas ocasiões. O mesmo tipo de crime pode ter ocorrido também em municípios do Pará e Maranhão.
Jacson Wutke explicou que a operação aconteceu após uma investigação ininterrupta da Polícia Civil e contou com o apoio das Divisões Especializadas de Repressão ao Crime Organizado de Araguatins e Gurupi, bem como do Grupo de Operações Táticas Especiais (Gote). E teve o apoio também do Ministério Público do Estado do Tocantins.
O delegado esclareceu que as investigações sobre o caso continuam. Afirmou, ainda, que, se somadas, as penas máximas para os crimes praticados pelos investigados nos referidos casos ultrapassam cem anos de reclusão.
Os três suspeitos que foram presos no Pará já foram recambiados para o Tocantins e encontram-se na cadeia Pública de Augustinópolis. Enquanto o suspeito preso em Goiás deve ser recambiado em breve.