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Polícia Civil cumpre mandados de busca e apreensão na chácara de deputado estadual

Ação é a quarta fase da operação Catarse, que investiga a existência de funcionário fantasmas e crimes de danos ao erário.

A Polícia Civil cumpre na manhã desta segunda-feira (7) dois mandados de busca e apreensão em Palmas. As ações são realizadas na chácara do deputado estadual Valdemar Júnior (MDB), na região sul de Palmas, e em uma casa na quadra 303 Sul. O objetivo dos policiais é recolher celulares e documentos.

Os mandados são a quinta fase da operação Catarse, que investiga a existência de funcionários fantasmas e crimes de danos ao erário. O deputado já foi alvo de outra fase da investigação, quando três funcionários do gabinete dele foram presos no dia 19 de dezembro.

O G1 tenta contato como deputado Valdemar Júnior para comentar o envolvimento na investigação.

Polícia cumpre mandandos de busca na região sul de Palmas — Foto: Dinaredes Parente/TV Anhanguera

Polícia cumpre mandandos de busca na região sul de Palmas — Foto: Dinaredes Parente/TV Anhanguera

Outras fases

A primeira fase da operação foi realizada no dia 6 deste mês e cumpriu mandados de busca e apreensão em um hotel de luxo em Araguaína, norte do Tocantins. O objetivo era investigar se a dona do local, Kátia Borba Neves, é funcionária fantasma do governo do Estado. A polícia apura prejuízo de R$ 250 mil aos cofres públicos.

No dia 7, mandados de busca e apreensão foram cumpridos na Secretaria-Geral de Governo, onde a Polícia Civil investiga a existência de cerca de 300 funcionários fantasmas. O órgão fica dentro do Palácio Araguaia e serviria para cuidar da parte administrativa do gabinete do governador, da Praça dos Girassóis e de escritórios de representação do governo.

No dia 13 de dezembro, a Polícia Civil informou que estava investigando um homem suspeito de ser funcionário fantasma no gabinete do deputado estadual José Bonifácio (PR). Ele foi idenficado como Luzymar Aguiar da Luz. Segundo a denúncia, Aguiar é funcionário do deputado desde 2011 recebendo R$ 2.354,00. Ao mesmo tempo, ele cumpre jornada de trabalho semanal de 44 horas em uma empresa privada em Araguaína desde 2005. A suspeita é que ele tenha recebido mais de R$ 300 mil sem trabalhar.

Três funcionários da Assembleia Legislativa foram presos preventivamente no gabinete do deputado Valdemar Junior (MDB), no dia 19 de dezembro.

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