Crime causou revolta na população da cidade pela maneira e circunstâncias em que foi cometido
A Polícia Civil do Tocantins, por intermédio da 18ª Delegacia de Ananás, concluiu nesta quinta-feira, 26, o inquérito policial instaurado para apurar as causas da morte de Antônio Marcos Sousa Coelho, de 34 anos, de idade, fato ocorrido na tarde do dia 17 de março de 2019, em um bar no centro daquela cidade.
De acordo com o delegado-chefe da 18ª DP, Teofábio Siqueira Siqueira, no decorrer das investigações realizadas pelas equipes daquela unidade policial, ficou comprovado que o crime foi cometido, em tese, por um indivíduo de 34 anos de idade que se aproveitou do fato de a vítima estar embriagada e desferiu golpes na cabeça com um pedaço de madeira, fato que ocasionou a morte de Antônio Marcos, no dia 27 de março, no Hospital Regional de Araguaína, dez dias após ter sido atacado pelas costas.
Ainda de acordo com a autoridade policial, com o encerramento das investigações e o indiciamento do principal suspeito, que se encontra foragido, desde a época dos fatos, o inquérito foi remetido ao Poder Judiciário e ao Ministério para a realização das providências legais cabíveis.
O crime
Na tarde do dia 17 de março de 2019, por volta das 9h, o suposto autor, juntamente com alguns amigos estava em um bar no centro de Ananás, onde ingeria bebidas alcoólicas. Por volta das 12h, a vítima chegou ao local e se juntou ao suspeito e seus companheiros. Algum tempo depois, a vítima, já bastante alterada, se levantou para ir embora, quando foi chamada pelo autor para conversar nos fundo do bar.
Nesse momento, conforme apontaram as investigações da Polícia Civil, o suspeito se armou com um pedaço de madeira com pregos e desferiu golpes nas costas e na cabeça de Antônio Marcos, que caiu desacordado. Ainda de acordo com a Polícia Civil, as agressões só cessaram porque o autor foi impedido por populares. Logo após os fatos, a vítima foi socorrida e encaminhada ao Hospital Municipal de Ananás, mas devido à gravidade dos ferimentos foi levada para o Hospital Regional de Araguaína, onde veio a falecer dez dias depois. O principal suspeito encontra-se foragido.