Investigações da Polícia Civil apontam que homem morreu por afogamento e não foi vítima de crime.
A Polícia Civil do Estado do Tocantins, por intermédio da 23ª Delegacia de Araguanã, no Norte do Estado, concluiu nesta terça-feira, 26, as investigações sobre a morte de um motorista que foi encontrado morto após cair de uma balsa que liga a cidade de Araguanã, no Tocantins, a Piçarra no estado do Pará.
De acordo com o delegado Breno Eduardo Campos Alves, as investigações apontaram que o homem, que era de Araguaína, morreu em virtude de um afogamento sofrido em decorrência da queda que sofreu no rio enquanto estava na balsa que faz o referido trajeto. Ainda conforme a autoridade policial, após um mês de investigações, que envolveram cerca de 20 policiais civis, dentre agentes de polícia, peritos, legistas e agentes de necropsia, o caso, ocorrido no dia 22 de abril, foi desvendado.
O corpo do motorista foi encontrado dois dias depois com lesões provocadas pela fauna aquática, sendo que os exames periciais comprovaram que os ferimentos não haviam sido provocados por disparos de arma de fogo.
“Todas as linhas investigativas foram minuciosamente exploradas e restou comprovado que o motorista sofreu uma queda da balsa no meio da embarcação, onde há uma porta de acesso ao rebocador, caiu no curso do rio e não conseguiu vencer a força da água, morrendo por afogamento”, ressalta o delegado.
Devido à complexidade do caso, a autoridade policial afirmou que “tratou-se de uma investigação complexa, onde diversos profissionais da Polícia Civil atuaram com muito empenho e dedicação, o que foi preponderante para o caso fosse solucionado.”
Ainda segundo o delegado, foi descartada a hipótese inicial de assassinato e todas as demais linhas investigativas, chegando-se à conclusão que por ora se apresenta. Foram utilizadas ferramentas tecnológicas, dados científicos, estudos matemáticos, análise médico-legal aplicada, entre outros métodos para se chegar à resolução do fato.
A Marinha do Brasil foi notificada pela Polícia Civil do Tocantins a proceder inspeção de fiscalização na embarcação e nos instrumentos de segurança no intuito de não permitir que fatos como este se repitam.
Após a conclusão, o inquérito policial será remetido para o Poder Judiciário que, por sua vez, adotará as medidas legais cabíveis.