Com críticas sobre atual formato da festa, pré-candidato defende “resgate dos melhores tempos” para favorecer economia
“Quem viveu a época dos carnavais de Gurupi em que a cidade parava e os hotéis lotavam, sabe do que estou falando. Precisamos resgatar o carnaval que Gurupi já teve: reunir todos no playground, acabar com a excessiva quantidade de camarotes, começar a festa mais cedo. Eu lembro de levar meus primos de dez anos para a rua porque o carnaval começava às sete, oito horas da noite. Hoje, começa a uma da manhã e nenhum pai de família vai para a rua nesse horário. Precisamos voltar ao conceito antigo para trazer as famílias para a festa. Repensar o carnaval é essencial para Gurupi”, opinou o pré-candidato a prefeito de Gurupi, Cristiano Pisoni (PSDB), ao falar da tradicional festa gurupiense.
A cidade de Gurupi, no sul do Tocantins, é reconhecida pelos carnavais que já fizeram história e costumavam atrair foliões de todo o estado e de todo o Brasil. Defensor do pensamento de que ideias impopulares são reconhecidas mais tarde como as melhores soluções, Pisoni trouxe a proposta de resgatar um pouco do que era a tradicional festa. “Precisamos atrair pessoas para a cidade, atrair quem queira gastar dinheiro. Isso pode ser feito através do carnaval, mas para isso, é preciso repensar os formatos porque, atualmente, o carnaval não atrai as pessoas”, pontuou ele, que diz ter certa preocupação com altos gastos do município voltados para o carnaval em detrimento de outros projetos importantes, como na área do Esporte.
O pré-candidato, que também é empresário e administrador, enumerou outras maneiras de criar atrativos para a cidade que fortalecer a economia, além do carnaval. “Para comparação: a feira Agro360 lotou os hotéis, mas o carnaval não. Então, onde precisamos investir mais agora? Temos a Universidade UnirG e devemos investir mais em congressos e eventos tecnológicos. É possível trazer excelentes palestrantes, referências, sem um custo tão alto. Assim, você lota a cidade, fomenta a economia e gera renda, além de levar informação para as pessoas. É uma questão de custo e benefício. Gurupi precisa pensar fora da caixa e refletir sobre o que deve ser feito para acompanhar outras cidades”, destacou Cristiano.