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Pandemia do coronavírus faz empresas gastarem mais com produtos de limpeza

Álcool em gel virou item obrigatório em qualquer estabelecimento.

A pandemia do novo coronavírus fez com que os empresários investissem mais em produtos de limpeza. É que entre as recomendações para evitar o contágio da doença está lavar as mãos com água e sabão ou fazer a higienização com frequência usando álcool em gel. O álcool líquido também é usado para fazer a limpeza de superfícies da forma correta.

O gerente de compras de uma empresa especializada em limpeza e conservação, Denismar Alves, disse que viu as despesas subirem 30%. “Álcool para higienizar as mãos dos colaboradores e das pessoas que adentram no nosso estabelecimento”, explicou.

Além disso, por questão de segurança, muitas empresas precisaram afastar colaboradores durante a pandemia. Mas os funcionários com sintomas da Covid-19 precisaram ser substituídos enquanto ficam longe do serviço.

Em 10 meses, cerca de 400 pessoas foram afastadas de uma empresa de Palmas e, por isso, o gasto com o pessoal também subiu. “A gente não pode deixar sem a pessoa lá. O RH teve um custo alto com a reposição de pessoal durante a pandemia”, disse Denismar Alves.

Em outro empreendimento da capital, por causa das adaptações para obedecer as exigências sanitárias, as despesas aumentaram. Foram instaladas pias, suportes da álcool em gel e houve reforço na limpeza. Também foram contratados funcionários para verificar a temperatura dos clientes na entrada do estabelecimento.

“A gente quer preservar pelo bem de todos. Não é um gasto, mas um investimento porque eu acho que esse é um problema geral. Tivemos a contratação de dois novos funcionários para ficar disponível para isso. Higienização de superfície onde o cliente tiver contato, ou onde a gente tem o contato diariamente, orientar as pessoas a passar o álcool”, disse a Priscila Dalsasso, que é gestora de marketing.

Os clientes aprovam as mudanças e afirmam que se sentem mais seguros para fazer as compras. “Cada um tem que colaborar, né? Sabemos que saber que essa doença é muito séria e não podemos parar, então tem que seguir os protocolos de segurança”, comentou Paulo Victor Serpa.

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