Ocupação geral dos leitos está em 82% e chega a 87% nas vagas de UTI. Na sexta-feira, prefeita da capital disse que cenário caminha para um lockdown, sem detalhar quais seriam as restrições.
O boletim epidemiológico de Palmas deste sábado (27) mostra que a capital do Tocantins renovou, pelo segundo dia consecutivo, o recorde na ocupação hospitalar dos leitos para casos de Covid-19. A taxa geral de ocupação está em 82,6%. Nos leitos de UTI a situação é ainda mais grave, com 87,4% de ocupação.
Também foi confirmada a morte de uma bebê com apenas um mês de vida por causa da doença. Ela sofria de cardiopatia previamente e é a pessoa mais nova a morrer em Palmas por causa da doença.
O levantamento municipal leva em consideração tanto os pacientes que são atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) como os internados em hospitais particulares. A cidade tem exatos 200 pacientes internados.
A taxa de ocupação dos leitos de estabilização das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) é de 85,7% na UPA Sul e 35,6% na UPA Norte.
Também é desde sábado o recorde de confirmação de novos casos para 2021, foram 373 casos positivos. O número é o maior desde o dia 21 de agosto de 2020, quando a capital teve 398 casos da doença.
Nesta sexta-feira (26) a prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro (PSDB), disse nas redes sociais que o cenário da pandemia ‘caminha para um lockdown’. Ela não especificou quais seriam as restrições adotadas em um eventual bloqueio do tipo em Palmas.
Sobre a vacinação, a prefeitura atualizou os dados neste sábado e informou que 11.028 doses já foram aplicadas, sendo que 8.352 foram aplicadas na primeira dose e 2.676 na segunda.
Por causa do aumento rápido de casos, a prefeitura decretou nesta sexta-feira (26) a suspensão das aulas presenciais em todos os estabelecimentos de ensino, incluindo os privados. Também há restrições na quantidade de passageiros dentro do transporte coletivo e horários de funcionamento reduzidos para serviços não essenciais.