Uma noite de performances, atuações, apresentações musicais e trocas. Nesta segunda-feira, 6, o Núcleo Integrado de Literatura e Artes (Nila), localizado no Espaço Cultural José Gomes Sobrinho, recebeu mulheres de diversos segmentos da arte para participarem do Sempre Viva Festival. Estiveram presentes Cecília Viola, Cleuda Milhomem, Leoa do Norte, Tiramisu e Thaíse Nardim.
Para dar início a noite, Tiramisu e Cecília Viola apresentaram um dueto que reuniu instrumentos clássicos e tradicionais. Ao som de um violoncelo e uma viola, as duas artistas tocaram músicas de vários gêneros brasileiros, como o choro, xote e sertanejo.
Logo em seguida, a atriz Cleuda Milhomem fez uma breve performance teatral que refletia os estereótipos que mulheres atrizes enfrentam em sua caminhada profissional. A bailarina Leoa do Norte também se apresentou no evento com uma coreografia que fazia referência a capoeira. “Essa foi uma forma de integrar a matriz que me trouxe para a dança e que me conecta com meu povo e minha ancestralidade. Então uni a dança contemporânea com a capoeira que além de arte marcial também é dança e estilo musical”, explicou a bailarina.
A professora, performer e poeta Thaíse Nardim envolveu o público do evento em sua performance. Ela propôs que eles escondessem tudo aquilo que a identificasse como uma mulher. Foram usados materiais de papelaria como papel kraft, tinta guache, fitas adesivas e pincéis.
Sobre o evento, Thaíse ressaltou. “Achei o evento muito bem pensado e organizado. O tema é muito pertinente e apresentar diversas linguagens artísticas é muito importante para que todos tenham acesso a diferentes formas de fazer arte. Nós, artistas, fomos tratados com muito respeito e profissionalismo, e o ambiente estava muito acolhedor”, disse.
Roda de conversa
Para finalizar a noite, todas as artistas se reuniram em uma roda de conversa para debater os desafios femininos na arte. Elas puderam expressar seus anseios, projetos e realizar trocas de ideias com o público.