A área faz parte de uma Unidade de Proteção Integral do Tocantins. Fiscalização ocorreu entre os dias 4 e 7 de maio; 250 metros de rede foram apreendidos.
Durante operação de fiscalização de pesca ilegal entre os dias 4 e 7 de maio, dois acampamentos foram desfeitos dentro do Parque Estadual do Cantão. O local faz parte de uma Unidade de Proteção Integral, sendo proibido esse tipo de atividade. A Polícia Militar Ambiental e técnicos do Naturatins flagraram também diversos pescadores pela região e 250 metros de rede foram apreendidos.
A operação passou pelo rio Coco, lago do Paredão, lago Grande, Furo do Cicica e Projeto de Assentamento Manchete, todos ficam dentro do Parque Estadual do Cantão. Segundo o gerente do local, Adailton Glória, as pessoas do primeiro acampamento encontrado não sabiam da proibição e foram orientadas a desmontar as barracas e deixar o local.
No Furo do Cicica, um segundo acampamento foi encontrado. Haviam barracas, barco e uma família no local. Um homem teria informado que tinha permissão para a atividade. Mas, como não havia registro no banco de dados da Gerência do Parque, a família também precisou deixar o local. O homem foi notificado e tem prazo de dez dias para apresentar a autorização.
Diversos pescadores foram parados durante fiscalização no rio do Coco e orientados sobre a Cota Zero vigente no Tocantins. A lei proíbe o transporte de qualquer quantidade de peixe e apenas pessoas com licença de pesca em dia pode consumir até cinco quilos de peixe no local.
Ao final da fiscalização, agentes receberam denúncia de pesca ilegal no lago do Casé, em Caseara. No local, foram encontrados 250 metros de rede de diversas malhas. O proprietário do material não foi encontrado.