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Operação marcapasso ganha destaque em rede nacional neste domingo dia (4)

Em novembro do ano passado, a primeira fase da Operação Marcapasso foi deflagrada no Tocantins, e neste domingo, 04, ganha destaque em rede nacional no programa Fantástico, da Rede Globo. A Operação revelou um esquema de corrupção que fraudava licitações no estado destinadas à aquisição de materiais de alto custo para a saúde. Foram presos 11 cardiologistas e um representante comercial.

Na época em que o esquema veio à tona, o superintendente da Polícia Federal do Tocantins esclareceu detalhes da operação em uma coletiva, juntamente com o Delegado Regional de Combate ao Crime Organizado Julio Mitsuo Fujiki. Segundo o superintendente, o esquema de corrupção atuava em duas frentes: SUS e Plansaúde.

Os médicos faziam a prescrição dos produtos (órteses, próteses e materiais especiais) das empresas envolvidas, que eram vendidos com valores superfaturados em até 60%. Parte desse valor era repassado como propina, que era dividido entre os médicos. A polícia enfatizou que a operação não questionava a qualidade dos procedimentos médicos e sim o esquema de corrupção, apesar de considerar a possibilidade de que tenha havido algum procedimento indevido.

Ainda segundo o superintendente, a operação retroagiu em sete anos, no que foram descobertos 4 milhões em pagamentos indevidos a alguns dos envolvidos, entregues por uma das empresas que participou do esquema, a qual contribuiu com as investigações. Aqui no Tocantins, já são 11 prisões temporárias, somadas ao bloqueio de bens dos médicos e das clínicas, que somam por volta de 6 milhões, valor que foi o que a empresa delatora pagou de propina.

Houve também empréstimo de equipamentos do HGP (Hospital Geral de Palmas) para clínicas particulares, alguns até mesmo danificados. A Polícia Federal cumpre mandados de busca e apreensão nas Secretarias de Saúde e Administração do Estado.

Assim que foi deflagrada a Operação, a Secretaria de Estado da Comunicação Social enviou uma nota de esclarecimento, na qual informava que estava “apurando possíveis fraudes em licitações nos últimos oito anos, e que os órgãos da administração estadual estão colaborando com a investigação”. Sobre o envolvimento de médicos e outros servidores públicos no esquema, o órgão esclareceu que ia aguardar o fim das investigações para tomar as providências em relação às pessoas comprovadamente envolvidas.

Clique no link e confira a chamada da matéria nacional: https://glo.bo/2oNn8nW

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