Peça de fundamental importância na extensa malha viária do Brasil, a conclusão das obras de pavimentação da rodovia Transbananal é um sonho acalentado por décadas e que a que tudo indica, finalmente sairá do papel e ganhará vida, a partir do ano que vem, devendo ser concluída em cerca de três anos, facilitando assim, a locomoção do transporte terrestre via BR-242 entre Tocantins e Mato Grosso.
A construção dessa obra fenomenal vai cortar a Ilha do Bananal, a partir do município tocantinense de Formoso do Araguaia, interligando-o à São Félix do Araguaia, no Mato Grosso, numa extensão de 92 km, somente dentro da ilha, passando a se chamar TO-500, tendo sido idealizada e projetada pelo engenheiro tocantinense José Rubens Mazzaro.
Desenvolvimento
Para o Governador do Tocantins, mauro Carlesse, essa obra, acima de tudo vai proporcionar melhores condições de vida para os povos indígenas. “Estamos felizes em estar nessa missão, que vai promover a integração rodoviária do Tocantins com uma das regiões de maior produção de grãos do Brasil. Também vai proporcionar dignidade aos nossos indígenas, a partir do acesso às cidades, à educação, à saúde. Portanto, o que queremos é viabilizar essa rodovia, respeitando o meio ambiente, para o bem do Tocantins e do Mato Grosso”, explicou.
Produção
Já o governador Mauro Mendes, governador do Mato Grosso, ressaltou que o seu estado produz 28% da soja do País e que essa região do Araguaia já foi conhecida como o vale dos esquecidos, mas hoje é a região das oportunidades, mas ainda sofre com a logística de transporte para escoar a produção. “Essa rodovia vai resolver essa questão e interligar os dois estados. Juntos podemos ser uma das economias mais prósperas do País. É possível realizar essa obra, porque todos querem, inclusive os índios da Ilha do Bananal, que serão impactados positivamente.”
Otimismo
Já o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, quando esteve recentemente em Gurupi, participando de uma audiência pública para tratar do assunto, garantiu que o projeto sairia do papel, seja por meio de concessão ou recursos próprios. Ele ainda ressaltou que a partir da obra muita carga vai aparecer, mais áreas serão plantadas, e essas cargas escoarão pela continuação da BR-242.