O AVC, o acidente vascular cerebral, é a segunda causa de morte no Brasil

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O AVC, o acidente vascular cerebral, é a segunda causa de morte no Brasil

OAVC é uma das principais causas de morte e de sequelas no Brasil e no mundo. A doença atinge 16 milhões de pessoas anualmente. No Brasil, são registradas cerca de 68 mil mortes a cada ano, o que gera grande impacto econômico e social. Desde 2011, de acordo com o Ministério da Saúde, a doença – que era a principal causa de morte no País – passou para o segundo lugar, ficando atrás apenas do infarto.

Mas novas ações estão sendo adotadas para enfrentar esse mal. A edição deste mês da maior publicação internacional sobre Acidente Vascular Cerebral, a Stroke Journal, divulgou um estudo que tem como objetivo padronizar medidas de desfechos do AVC em todo o mundo.

O Hospital Moinhos de Vento foi o único selecionado no Brasil e na América Latina para o Ichom (Consórcio Internacional para Medida de Desfechos em Saúde, na sigla em inglês), grupo de instituições de saúde que trabalha para padronizar, no planeta, o atendimento a pacientes acometidos por algumas das mais frequentes e temidas doenças. O trabalho é coordenado pela Universidade de Harvard (EUA).
A chefe do Serviço Médico de Neurologia e Neurocirurgia do Hospital Moinhos de Vento, representante da Organização Mundial de AVC no Brasil e Coordenadora Nacional da Campanha de AVC, Sheila Martins, foi convidada para fazer parte do comitê internacional que acompanha a evolução das políticas desenvolvidas no Brasil.

Os resultados alcançados pela neurologista junto ao Ministério da Saúde receberam uma excelente avaliação da comunidade internacional. A equipe é formada por 17 especialistas de diferentes países que são referências internacionais no tema, incluindo Estados Unidos, Inglaterra, Holanda, Suécia, China, Canadá e Austrália.

Impacto brutal.
“Mais do que reunir os números de óbitos em consequência da doença, a nova métrica busca reunir dados das sequelas que o AVC pode provocar, atingindo a independência funcional dos pacientes. Além da avaliação do processo de atendimento, o método avalia o que é realmente importante para o paciente: como ele vai ficar após ter sofrido a doença”, destaca a neurologista. O impacto de um AVC pode ser brutal: desde uma sequela mínima na mão até a incapacidade de se comunicar. “Sem tratamento adequado, 70% dos pacientes ficam com sequelas.”

Os principais sintomas e sinais de alerta para o AVC são a paralisia (dificuldade ou incapacidade de movimentação) de um dos lados do corpo; dor de cabeça forte, súbita, sobretudo se acompanhada de vômitos; fraqueza ou dormência na face, nos braços ou nas pernas, geralmente afetando um dos lados do corpo; perda súbita da fala ou dificuldade para se comunicar e compreender o que se diz e perda da visão ou dificuldade para enxergar com um ou ambos os olhos.


Socorro rápido.

O socorro deve ser rápido para que a área do cérebro atingida não fique muito tempo sem ser irrigada. O indicado é ligar para o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), assim procedimentos corretos serão tomados para evitar sequelas e até a morte.

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