Para promotoria, cemitérios sem licenciamento ambiental podem estar poluindo lençóis freáticos. MP também criticou ideia de substituir enterros convencionais por cremação.
O Ministério Público Estadual entrou com uma ação pedindo que a Prefeitura de Araguaína regularize a situação de cemitérios públicos na cidade. Segundo o promotor Gustavo Schult Junior, os cemitérios do Bairro Fátima e o Novo Horizonte podem estar causando contaminação do lençol freático, já que funcionam sem licença ambiental.
O promotor pediu também que sejam suspensos enterros nos dois locais até que o caso seja resolvido. Ele criticou a proposta da prefeitura de substituir enterros convencionais na cidade por cremação dos corpos. Para o MPE, a medida representa “violação ao direito de sepultar os entes queridos”, além de danos às crenças religiosas da região.
Também foi solicitada a expansão ou adequação da capacidade do Cemitério São Lázaro, que é administrado pelo município e está lotado. Segundo o documento, a prefeitura foi alertada para todas essas situações ainda em 2018, mas não tomou as devidas providências.
A gestão foi procurada para comentar o caso, mas ainda não enviou resposta. O caso ainda será analisado pela Justiça.