Polícia Civil afirma que veículo estava acima da velocidade permitida e que não houve falha mecânica. Caso está nas mãos do Ministério Público Estadual.
O motorista Cloves Bezerra de Moura, que conduzia o ônibus da empresa Real Maia que tombou na região sudeste do Tocantins, foi indiciado pela Polícia Civil. De acordo com a perícia, Moura perdeu o controle da direção ao fazer uma curva acima da velocidade permitida. Sete pessoas morreram.
Moura vai responder por homicídio culposo majorado contra as sete vítimas. Um motorista reserva da empresa informou à polícia que Moura deveria ter deixado a condução do veículo durante uma parada em Barreiras (BA), mas que insistiu em continuar no volante até Dianópolis. Ele teria inclusive discutido com o colega na rodoviária.
A estimativa da polícia é que o ônibus estivesse a aproximadamente 70 km/h quando tombou. O caso foi na madrugada de 28 de janeiro, no trevo que liga a TO-110 e a TO-040, a seis quilômetros da cidade de Novo Jardim. Não foram encontrados defeitos nos freios ou no sistema mecânico do veículo.
O acidente
Sete pessoas morreram e 20 ficaram feridas, após um ônibus tombar em uma curva na TO-040, no trevo de Novo Jardim, próximo à Dianópolis. O ônibus é da empresa Real Maia e fazia a linha Barreiras (BA) a Palmas.
No dia do acidente, o motorista disse à Polícia Militar que os freios falharam. Ambulâncias da região fizeram o transporte dos feridos, que a princípio foram levados para o Hospital Regional de Dianópolis. Em seguida, 7 deles foram transferidos para o Hospital Geral de Palmas. Uma mulher que está em estado grave foi transportada de helicóptero.
No dia seguinte ao acidente o gerente da empresa, Paulo Miguel, admitiu que o excesso de velocidade que pode ter contribuído para o acidente. Ele disse ainda que acionou a seguradora para indenizar as famílias das sete pessoas que morreram.