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Moradores de Tocantínia são orientados sobre como controlar e combater a leishmaniose

Por muito tempo a leishmaniose foi considerada uma doença rural, que não apresentava muitos perigos à população urbana. Hoje, ela vem se alastrando também nas áreas urbanas. Para combater essa doença e prevenir o aparecimento de novos casos, a Prefeitura de Tocantínia, por meio da Secretaria de Saúde e o  Setor de Endemias do município,  iniciaram  nesta segunda-feira (05),  várias ações para  que  integram a programação da  Semana Nacional de Controle da Leishmaniose.

Com o  objetivo mobilizar e sensibilizar  a comunidade  tocantiniense sobre a leishmaniose, intensificando as ações,  houve distribuição de panfletos informativos de prevenção aos moradores da cidade,  bem como,  foi realizada a coleta de sangue em cães, para teste rápido e exame de laboratório e assim, poder diagnosticar ou não a doença.

Em outra frente de trabalho dos profissionais da saúde, a médica veterinária Dillana Leite Borges ministrou palestra para os alunos da   Escola Municipal de Tempo Integral Antônio Benvindo da Luz, quando explicou, de forma didática, o que é leishmaniose, os sintomas, o tratamento e as causas.  Também orientou sobre os cuidados que devem ser tomados com o mosquito palha, o principal transmissor da doença, para evitar a infestação e transmissão de leishmaniose dos animais para humano.

A secretária Municipal de Saúde, Maria Zenite Cardoso, destaca a importância do trabalho dos profissionais, mas ressalta que a colaboração dos moradores é essencial para que não haja a proliferação do mosquito palha, transmissor da doença, para isso é preciso que todos mantenham os quintais limpos.

 

Ainda de acordo com a secretária, os principais sintomas da doença nos humanos são febre alta, falta de apetite e perda de peso. Em casos mais avançados, a pessoa infectada também pode apresentar aumento da região do abdômen devido ao crescimento   do baço e do fígado.

Alguns desses sintomas também aparecem no animal   infectado, segundo  Maria Zenite. “Ele também tem perda de peso e perda de apetite. O animal pode ainda apresentar queda de pelos, lacrimejamento, lesões no focinho e na ponta das orelhas e também pode ter feridas pelo corpo, distensão do abdômen e crescimento acelerado das unhas”, detalha.

Já o coordenador do Setor de Endemias, Antônio Pereira de Oliveira, destaca que a informação é fundamental para evitar casos da doença. Por isso, nesta sexta-feira (09), a será realizada a Caminhada de Conscientização e Combate à Leishmaniose, com saída da Unidade Básica de Saúde, localizada na Vila Jacó, percorrendo as principais ruas do centro da cidade.

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