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Mesmo com pandemia e visitas agendadas, número de turistas no Jalapão cresce com relação a 2019

Dados da Agência de Desenvolvimento do Turismo, que faz os agendamentos, mostram que algumas atrações tiveram aumento de até 77% com relação ao mesmo período do ano passado.

As medidas de distanciamento por causa da pandemia de Covid-19 e as visitas somente com agendamento não afastaram os turistas do Jalapão. Dados divulgados nesta terça-feira (8) pela Agência de Desenvolvimento do Turismo (Adetuc) mostram que houve crescimento na quantidade de visitantes no parque em novembro. A comparação é com o mesmo período de 2019.

O número mais expressivo é o de visitantes nas Dunas, atração que é símbolo da região. Ao longo do mês, o local recebeu 3.687 visitantes, ou 77,7% a mais do que no mesmo período de 2019. É importante ressaltar que novembro costuma ser mês de baixa temporada, o que pode ter influenciado o resultado.

O aumento também foi favorecido pelo fato de que em 2020 novembro teve dois feriados prolongados que haviam caído no meio da semana em 2019. O Dia de Finados em 2 de novembro e a Proclamação da República, no dia 15.

Na comparação com outubro deste ano, que foi o primeiro mês da reabertura do parque, o número de visitantes foi 6% menor para as dunas.

Já a Cachoeira da Velha teve 2.140 visitantes, um aumento de 30,4 % em relação ao mesmo período de 2019 e crescimento de 7,3% em relação a outubro deste ano. Apenas estas atrações tiveram os números divulgados pela Adetuc.

Até o momento, apenas as Agências de Turismo estão autorizadas a realizar os agendamentos. Normalmente, os visitantes fecham pacotes com os operadores turísticos e visitam várias atrações em uma única viagem. As atrações particulares, como os fervedouros, também têm restrições, mas a fiscalização fica por conta dos proprietários.

Mais de 99% dos turistas que visitaram o Jalapão em novembro eram brasileiros. Entre os estados, os maiores números são de visitantes vindos de São Paulo (41,6%), Rio de Janeiro (13,0%), Minas Gerais (8,0%), Tocantins (7,6%) e Paraná (5,1%).

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