Médico Pedro Caldas foi atropelado às margens da TO-050, no perímetro urbano de Palmas. Ele morreu por causa de complicações no traumatismo craniano grave que sofreu no acidente.
Morreu na manhã deste sábado (16) o ginecologista Pedro Caldas. A morte foi confirmada pela assessoria da UTI de um hospital particular de Palmas, onde o médico estava internado em coma há mais de um mês, após ser atropelado enquanto corria na marginal da rodovia TO-050, no perímetro urbano da capital.
O médico morreu por causa de complicações no traumatismo craniano grave que sofreu. Ele estava em coma desde o acidente. Inicialmente, o ginecologista foi levado para o Hospital Geral de Palmas (HGP), onde passou por cirurgia e foi transferido para uma UTI particular.
Pedro Caldas era triatleta e foi atropelado no momento em que treinava para competições. Ele era natural do Rio de Janeiro, casado e deixa três filhos. O velório deve ser realizado neste domingo (17), das 8h às 14h, no cemitério Paz Universal, em Goiânia.
Entenda
Pedro Caldas e outro médico foram atropelados no dia 12 de novembro, na pista marginal a rodovia TO-050, próximo do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Tocantins (Dertins). Segundo a Polícia Militar, o carro que atingiu os dois era conduzido por Iolanda Costa Fregonesi.
No dia do acidente, segundo a Polícia Militar, a jovem não apresentou carteira de habilitação e se negou a fazer o teste do bafômetro. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Repressão a Crimes de Trânsito (DRCT) de Palmas.
Na semana passada, a Justiça bloqueou bens que a jovem suspeita do atropelamento tem a receber de herança para garantir o pagamento de futuras indenizações. Na decisão do bloqueio, o juiz Rodrigo da Silva Perez Araújo apontou que há provas suficientes de que a jovem cometeu infração. Por isso, determinou o bloqueio de bens no valor de até R$ 3 milhões.