Ele fez o juramento à Constituição e assinou o termo de posse. Carlesse deve ficar no cargo até 31 de dezembro de 2022.
O governador reeleito do Tocantins, Mauro Carlesse (PHS), tomou posse para o segundo mandato na manhã desta terça-feira (1º). Ele fez o juramento à Constituição e assinou o termo de posse junto com o vice, Wanderlei Barbosa (PHS) na Assembleia Legislativa. O governador também recebeu a faixa no local.
A solenidade na AL já terminou e a comitiva se dirige ao Palácio Araguaia onde Carlesse deve fazer um discurso e anunciar algumas medidas. A cerimônia só deve terminar no fim da manhã e depois o governador embarca para Brasília, onde participa da posse de Jair Bolsonaro (PSL) como presidente da república. O novo mandato termina em 31 de dezembro de 2022.
Carlesse foi reeleito em outubro, no primeiro turno das eleições gerais. Ele teve 57,39% dos votos válidos. O político de 58 anos era presidente da Assembleia Legislativa do estado até março do ano passado e assumiu o governo do estado interinamente após o Tribunal Superior Eleitoral cassar Marcelo Miranda (MDB) e Cláudia Lelis (PV) dos cargos de governador e vice. Ele venceu a eleição suplementar de junho e foi reeleito em outubro.
A expectativa é de que o governador anuncie mudanças na equipe do primeiro escalão e também no modelo de administração pública. Ele também deve discursar no Palácio Araguaia ainda durante a manhã.
Primeira parte da solenidade é na Assembleia Legislativa do Tocantins — Foto: Letícia Queiroz/G1
Perfil
Carlesse nasceu em Terra Boa (PR) e no Tocantins atuou como empresário e agropecuarista. Ele iniciou na política ao se filiar no Partido Verde (PV) em 2011. Foi candidato a prefeito em Gurupi nas eleições de 2012. No ano seguinte, filiou-se ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e venceu as eleições de 2014 para deputado estadual.
Foi eleito em julho de 2016 e assumiu o cargo de presidente da Assembleia Legislativa para o biênio 2017/2019.
Em 2015, Carlesse se envolveu em uma polêmica ao ser preso no departamento de assessoria militar da Assembleia Legislativa, em Palmas. A prisão foi decretada por causa de um processo de execução de pagamento de pensão alimentícia contra o parlamentar, que corre na comarca de Barueri (SP). Na época, o advogado do parlamentar, Sandro Henrique Armando, disse que houve uma divergência nos valores defendidos pelas partes.