Os banhistas reclamam da falta de telas de proteção nas praias. “Não tem uma tela. Se tivesse, nós não estávamos em risco de ser mordidos”, reclamou o consultor de obras Carlos Silva, que foi uma das vítimas.

O garoto Carlos Eduardo, de 12 anos, também foi mordido pelos peixes. “Eu sai da água e falei para a minha tia. Aí ela me trouxe para cá [hospital]”.

O secretário de Turismo disse que medidas foram tomadas para diminuir os ataques. “No momento foram instaladas umas redes de pescador, provisoriamente. Mas a gente já entrou em contato com as empresas e as redes próprias já estão em Araguaína”, disse Adelcimon Paz.

Mesmo com as redes provisórias as piranhas continuaram atacando os banhistas. Para fazer o primeiro atendimento das vítimas, guardas civis estão nas praias de Babaçulândia.

Outros ataques
Cinco pessoas foram mordidas por piranhas na praia de Babaçulândia, no início do mês de julho. De acordo com o secretário de Saúde do município, Addison Medeiros Rocha, as vítimas foram atendidas na praia pela equipe da saúde que fica no local durante todo o dia. Ele disse ainda, que os ferimentos eram leves e as pessoas não precisaram ser levadas para o pronto atendimento da cidade.

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