Mais de 20 escolas estaduais de Araguaína, na região norte do Tocantins, devem passar por adequações devido à problemas estruturais e pedagógicos. A recomendação é do Ministério Público. A Secretaria de Educação do estado recebeu um termo de conduta contendo os prazos para cada adaptação.
No município, cerca de 2,5 mil alunos estudam em unidades de ensino do Estado. Segundo a Promotoria da Infância e da Juventude de Araguaína, as 25 escolas notificadas apresentam problemas com falta de manutenção dos prédios, lotação das salas de aula e falta de capacitação de professores.
De acordo com a lista, as unidades escolares também têm problemas na rede elétrica, falta de extintores de incêndio, de acessibilidade, de pátio ou área de lazer entre outros. Caso o Estado se negue a assinar o termo de ajuste de condutas, o promotor deve entrar com ação judicial. O prazo chega até 180 dias.
Segundo o promotor de Infância e da Juventude, Sidney Fiori, a investigação durou cerca de 10 anos. “Pedimos a visão do conselho escolar, do sindicato da educação, diversos pais e mães. A comunidade escolar de maneira geral veio reclamar apontando diversas irregularidades. Diante disso estamos propondo à Secretaria Estadual da Educação que assine conosco um termo de ajuste de condutas para solucionar as irregularidades”, conta.
O Estado disse que só irá se manifestar quando for informado sobre o termo de ajuste de condutas, o que, segundo a Secretaria de Educação, ainda não aconteceu.