Escola de Economia Criativa terá lançamento regional nesta sexta-feira, 10, no Palácio do Araguaia, para debater potencial do setor no Estado
A Escola de Economia Criativa co.liga terá lançamento regional no Tocantins, nesta sexta-feira, 10, às 9 horas, no auditório do Palácio do Araguaia, em Palmas. O evento reunirá representantes da OEI Brasil, da Fundação Roberto Marinho e do Governo do Tocantins. O objetivo é discutir oportunidades para potencializar a economia criativa, conhecer a proposta da iniciativa e traçar estratégias para contribuir com o acesso à educação profissional dos jovens em todo o Estado.
A co.liga foi criada para conectar juventudes, profissionais e empresas dos diferentes espaços de atuação em economia criativa, por meio de uma plataforma digital que oferece cursos gratuitos e outras oportunidades para facilitar a inserção produtiva dos jovens. Neste cenário, o fortalecimento das parcerias institucionais com os agentes públicos e empresas locais tornam-se fundamentais para ampliar o impacto e alcance de jovens.
Após a solenidade de abertura, que contará com a presença do governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, do diretor e chefe da representação da OEI no Brasil, Raphael Callou, e da gerente de Produção e Conteúdo da Fundação Roberto Martinho, Deca Farroco, a programação segue com um bate-papo sobre economia criativa, com instituições do setor produtivo do Tocantins Na sequência, haverá uma cerimônia formal de assinatura do termo de adesão do Estado do Tocantins ao projeto.
Escola vai conectar jovens às oportunidades nas empresas
Co.liga é uma parceria da OEI Brasil com a Fundação Roberto Marinho e se organiza nos eixos de educação, trabalho e comunidade, oferecendo conteúdo educacional desenvolvido por profissionais do mercado; mentores para apoiar a formação dos estudantes; oportunidades de trabalho oferecidas por empresas e uma comunidade de ‘co.legas’ para trocar ideias. Atualmente a escola virtual, que pode ser acessada pela plataforma co.liga.digital, oferece cursos livres de curta duração segmentados em cinco áreas da economia criativa – patrimônio, música, multimídia, design e artes visuais – e temas transversais que dialogam com todos os setores, como empreendedorismo, cidadania e elaboração de projetos culturais. Os conteúdos foram desenvolvidos por nomes reconhecidos em suas áreas e entre as opções segmentais estão desde fotografia, design para web e roteiro audiovisual até turismo para cidades criativas, passando por produção musical, produção de infográficos e muitos outros. Todos os cursos são on-line e gratuitos: cada estudante escolhe sua trajetória e acessa quando e onde puder, por celular ou computador pela plataforma coliga.digital.
No eixo do trabalho, a escola promove a conexão dos estudantes com o mercado: empresas, gestores, produtores, desenvolvedores e empreendedores ‘coligados’ vão oferecer, na própria plataforma, oportunidades de trabalho para os estudantes, a partir de uma rede de parcerias estratégicas organizada pela co.liga. Os estudantes também poderão compartilhar seu portfólio na plataforma coliga.digital.
“É de extrema importância a parceria entre o Governo do Estado e entidades ligadas à educação. Estamos aqui, não somente hoje, mas desde que assumimos a gestão, construindo no Tocantins um projeto educacional substancial, pois acredito que o ensino é o pilar do nosso povo. O apoio do Governo do Tocantins nesse sentido é incondicional, principalmente para o acesso da juventude à educação profissional”, destaca o governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa.
Para o diretor da OEI Brasil, Raphael Callou, reconhecer a capacidade criativa do jovem brasileiro é fundamental. “Valorizar essa capacidade intelectual e criativa dos jovens, especialmente aqueles em situação de vulnerabilidade social, significa gerar oportunidades para que tenham acesso à conteúdos culturais e o desenvolvimento de competências e habilidades profissionais que possibilitem a geração de novos negócios em economia criativa”, afirma.
O secretário-geral da Fundação Roberto Marinho, João Alegria, ressalta que a co.liga chega para ser um espaço para o jovem se desenvolver, ver e ser visto, manter-se informado sobre oportunidades de trabalho e de jornadas criativas colaborativas, coletivo das juventudes brasileiras no seu processo de inserção produtiva, pelos caminhos da cultura, da arte, da inovação. “Esses cursos foram criados pensando nos jovens que precisam trabalhar, por isso são cursos de curta duração, voltados para o aprendizado da prática, e orientados ao mercado de trabalho, ou seja, pensando em oportunidades que são encontradas mais facilmente”, destaca João Alegria.