Júri popular foi adiado porque duas testemunhas não foram encontradas. Julgamento foi remarcado para o próximo mês de junho.
O julgamento de Allan Moreira Borges, acusado de matar a esposa Heidy Aires, foi remarcado para o dia 18 de junho deste ano. O júri popular seria realizado nesta quinta-feira (14), mas foi adiado porque aJustiça do Tocantins não conseguiu encontrar duas testemunhas.
Durante a manhã desta quinta-feira parentes da professora Heidy Aires fizeram protesto em frente ao Fórum de Palmas. Eles cobraram agilidade no julgamento do crime, que aconteceu em dezembro de 2014.
Uma das testemunhas que não foi localizada é um perito que participou da investigação e se aposentou. Não há informações sobre o novo endereço do profissional e não foi possível intimá-lo através do Instituto de Criminalística.
A outra testemunha mora no estado de São Paulo e a carta precatória enviada para a intimação dela não foi devidamente cumprida.
O caso
O crime foi em dezembro de 2014 e gerou comoção em Palmas. A professora Heidy Aires Leite Moreira Borges foi encontrada morta, na noite de 6 de dezembro, na casa dela, na quadra 1204 Sul, em Palmas. Ela era professora da escola municipal Padre Josimo Tavares.
Na época do crime, parentes informaram que fizeram diversas ligações para a o celular da vítima e depois resolveram arrombar o portão da casa dela. A professora foi encontrada caída no chão do quarto com perfurações de faca.
A Polícia Civil concluiu o inquérito policial ainda em 2015. Durante as investigações o corpo da professora precisou ser exumado para coleta de material genético.
Depois disso, exames comprovaram que havia material genético de Allan Borges nas mãos da professora. Naquela ocasião, o delegado informou que resultado mostrava que a professora teria tentado se defender das agressões do marido antes de morrer.
Ainda conforme informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP), as investigações apontaram que o marido planejou o crime com detalhes deixando o celular dele em Gurupi, enquanto se deslocava para Palmas no intuito de cometer o assassinato. Ao chegar na capital, o homem montou vigília na frente da casa da esposa e esperou um outro homem sair da casa dela para que cometesse o crime.
Conforme a SSP, foram desferidos quatro golpes de faca que atingiram o pescoço e o tórax da vítima. Logo após, o marido teria tomado banho na suíte do quarto do casal, onde posteriormente foram encontrados vestígios de sangue no ralo e no registro do chuveiro.