Deputado poderá ter de pagar 200 mil reais de multa caso não exclua vídeo
O deputado Marco Feliciano está sendo novamente perseguido pela rede Globo. Por causa de seu vídeo onde denuncia os “cursos para bandidos” promovidos pela emissora em sua programação, foi aberto um processo contra ele.
A certa altura do vídeo ele cita uma frase do cantor Cazuza, que resumiria a situação do país. Utilizando do argumento que isso viola direitos autorais, a mãe de Cazuza acionou Feliciano na justiça, obrigando-o a apagar o vídeo. Caso não cumpra a determinação da justiça do Rio de Janeiro, ele terá de pagar 200 mil reais de multa.
Como a música “O Tempo não para” foi lançada quando o cantor tinha contrato com a Som Livre, gravadora do grupo Globo, Feliciano acredita que a emissora está usando a mãe do cantor para atingi-lo.
Após lembrar que o material produzido por ele foi amplamente divulgado nas redes sociais, tendo alcançado mais de 7 milhões de visualizações, o parlamentar disparou: “Vamos dar o troco nesses cerceadores da liberdade”.
Convocou ainda seus seguidores nas redes sociais a lhe ajudarem na divulgação de uma nova versão do vídeo. Ele explicou que repostará, mas agora numa versão editada, sem a frase que originou a interpelação judicial.
“Eu não entendo, a justiça diz que colocar uma criança em frente de quadros que mostram pedofilia e zoofilia é arte… e não pode ser censurado. Eu citar a frase de um artista brasileiro isso é crime e pode ser censurado”, lamentou.
Ressaltando que possui imunidade parlamentar de fala, direito garantido pela Constituição, Feliciano disse que a estratégia da Globo é separar o cidadão do político neste processo. A decisão dele foi então repostar o vídeo, retirando a frase que teria gerado o processo.
Mostrando indignação com o ocorrido, pediu que as pessoas que o seguem possam compartilhar e ajudar a divulgação do novo vídeo. “Lutar contra a mídia, lutar contra os atores, lutar contra os progressistas não é nada fácil, mas eu não tenho medo”, avisou.
O pastor disse ainda que o trabalho que realiza no Congresso é “muito sério”, mas que conta com o respaldo de seus eleitores, da igreja evangélica e até de católicos e espíritas que entendem sua proposta.
“Não posso parar, não tenho medo, foi para isso que Deus me chamou”, encerrou, “Pela família sempre! A nossa bandeira nunca será vermelha”.