Fatos aconteceram em uma chácara em Couto Magalhães, na divisa do Tocantins com o Pará, em 2016. Durante o processo ele foi preso pelo menos três vezes, mas agora responde em liberdade.
O julgamento do ex-jogador de futebol Jobson Leandro Pereira foi marcado para o próximo dia 27 de outubro. A audiência deverá ocorrer na comarca de Colinas do Tocantins, seis anos após a prisão dele por estupro de vulnerável e divulgação de pornografia envolvendo adolescente.
O caso inicialmente começou a tramitar na justiça do Pará até um juiz declinar da competência e mandar o processo para o judiciário do Tocantins. Desde então, o ex-jogador saiu da cadeia, se envolveu em polêmicas e voltou a ser preso pelo menos outras duas vezes, mas atualmente responde em liberdade.
Jobson e dois amigos são suspeitos de estuprarem duas adolescentes, de 13 e 14 anos, em uma chácara na zona rural de Couto Magalhães, na divisa do Tocantins com o Pará, em 2016. O julgamento chegou a ser marcado em 2020, mas a audiência foi suspensa por causa da pandemia.
O advogado Josenildo Ferreira da Silva, que está representando Jobson no processo, confirmou a data do julgamento para outubro deste ano. Ele afirmou que as vítimas nunca foram ouvidas em juízo e acredita na absolvição do cliente.
Crime
O crime de estupro de vulneráveis começou a ser investigado quando uma das adolescentes, que diz ter sido abusada pelo jogador, procurou a polícia depois que uma foto dela foi parar em um grupo de troca de mensagens na internet. Jobson nega todas as acusações.
Ainda segundo a vítima, o jogador teria aliciado a menor em Conceição do Araguaia junto com outras três adolescentes e teria levado as jovens para a chácara de sua propriedade, localizada na cidade de Couto de Magalhães, oeste do Tocantins. Lá, as vítimas teriam sido embriagadas e entorpecidas para, em seguida, serem abusadas sexualmente.
Jobson é acusado dos crimes estupro de vulnerável, disponibilização de fotografia pornográfica de adolescente na internet e oferecimento de bebida alcoólica a adolescente. Pelos crimes de estupro e pornografia ele pode pegar até 21 anos de prisão.