A pesquisa que mede a intenção de consumo das famílias palmenses (ICF) registrou uma variação mensal positiva de 2,3%, alcançando o índice geral de 96,3 pontos em setembro. Este índice é o maior registrado no ano. O levantamento é feito pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) em parceria com a Fecomércio Tocantins e ouve 500 famílias de Palmas mensalmente.
Segundo o presidente do Sistema Fecomércio, Itelvino Pisoni, este momento é fundamental para as empresas. “A cada dia a economia tem mostrado uma reação positiva e isso é fundamental para as empresas do comércio. Nós estamos torcendo para que esse crescimento aconteça mês a mês e tenhamos uma melhoria para as empresas e seus colaboradores, já que o principal período de vendas do varejo se aproxima”, explicou.
Dentre os itens questionados na pesquisa, o único que obteve variação negativa em setembro foi a “perspectiva profissional” que obteve uma queda de 1,5%. Apenas 40,5% dos entrevistados acham que terão melhoria profissional nos próximos seis meses. Mas em contrapartida, 78,6% dos entrevistados que estão no mercado se sentem mais seguros em relação ao seu emprego.
Nacionalmente, o cenário nesse quesito é outro. Após o indicador de Perspectiva Profissional recuar no mês passado, ele apontou alta de 1,4% já em setembro. Conforme a pesquisa, a maior parte da população (47,1%) acredita que terá melhorias profissionais nos próximos seis meses, o mais alto percentual desde abril de 2020.
“As famílias estão otimistas em relação à sua manutenção nos empregos e têm boas expectativas quanto à sua situação profissional, o que deve levar a um cenário de ampliação do consumo nos próximos meses”, analisa o presidente da CNC, José Roberto Tadros.
O índice geral nacional da ICF alcançou 84,4 pontos em setembro, superando novamente os resultados do mesmo mês nos dois anos anteriores e mantendo a tendência de alta, iniciada em janeiro deste ano. O indicador avançou 1,4% no mês, com crescimento de todos os seus componentes. Na comparação anual, houve evolução de 16,5%, com recuo apenas na avaliação do Momento para Compra de Duráveis, que apresentou queda de 0,2%, em virtude do aumento dos juros no período.