Polícia Militar normalmente é a primeira a realizar a preservação do local do acidente. Em seguida, a perícia criminal realiza exames específicos para a identificação dos vestígios presentes.
Com o intuito de apresentar a atual diretoria do Instituto de Criminalística, órgão vinculado a superintendência de Polícia Científica, e discutir melhorias relacionadas à segurança de profissionais envolvidos em exames periciais em locais de acidente de trânsito e a preservação adequada para atendimento de ocorrências dessa natureza, a diretora de Perícias Criminais, Georgiana Ferreira Ramos e o assessor de Engenharia e Biossegurança do Instituto de Criminalística, Diego Santana Reis, visitaram o Comando de Policiamento da Capital, órgão de execução que coordena as ações operacionais da Polícia Militar desenvolvidas em Palmas.
O encontro se fez necessário já que a correta preservação do local de crime é de suma importância para a investigação criminal, pois além de apresentar a materialidade do delito, pode fornecer elementos relevantes para que se chegue em sua autoria. Normalmente a Polícia Militar é a primeira a realizar a preservação do local do acidente, necessária para a atuação posterior do perito criminal que, com conhecimentos científicos, realiza exames específicos para a identificação dos vestígios presentes para reconstruir a dinâmica do acidente e levantar suas possíveis causas.
Na ocasião da visita estiveram presentes o comandante do Policiamento da Capital, coronel Wesley Borges Costa, e subcomandante do Policiamento da Capital, tenente coronel, Leandro Guimarães Nunes. Durante a reunião também foi citada a utilização do procedimento operacional padrão da Polícia Militar para isolamento de local de acidente de trânsito e a elaboração pelo Instituto de Criminalística de um relatório apontando as dificuldades para realização dos exames periciais em locais de acidente.
Benefício à sociedade
O Instituto de Criminalística realiza em média 1.500 exames periciais em local de acidente de trânsito por semestre. Essa troca de informações e ajustes de protocolo entre Polícia Militar e Instituto de Criminalística, de acordo com a diretora de Perícias Criminais, Georgiana Ramos, traz muitos benefícios para a instituição, mas principalmente para a população com um correto atendimento de local. “Os gestores puderam conhecer a realidade das instituições envolvidas nesse tipo de ocorrência. Buscamos alinhar os procedimentos com o objetivo de oferecer melhorias no atendimento aos nossos usuários,” destacou a diretora ao afirmar que a produtividade das investigações, é resultado do trabalho investigativo, cujo ponto crucial é a preservação do local do crime.
Segundo o assessor de Engenharia e Biossegurança do Instituto de Criminalística, Diego Santana Reis, os locais periciados, são ambientes laborais naturalmente periculosos devido ao fluxo de veículos e do risco de outros impactos e acidentes. Por isso exigem a adoção de medidas criteriosas em relação a segurança do trabalho. “A perícia em acidentes de trânsito torna-se mais efetiva com o apoio técnico da PM durante o tempo de exercício, cuja a atenção do perito está completamente focada na busca de vestígios,” disse.
Para o comandante de Policiamento da Capital, Coronel Wesley Borges Costa, a PM busca soluções diárias para ofertar melhores serviços à população. Para isso, conta com o empenho de todos os policiais. “Estamos empenhados em garantir um atendimento de qualidade para toda a sociedade e não estamos medindo esforços para alcançarmos esse objetivo,” pontuou.
